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Sem privatização da Eletrobras (ELET6), Angra 3 pode não ser concluída, diz BNDES

07 abr 2022, 11:07 - atualizado em 07 abr 2022, 11:07
Angra dos Reis
O empreendimento é uma das maiores fontes de receita da Eletrobras (ELET6) e tem contrato expirando em 2024 (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

O presidente do BNDES, Gustavo Montezano, disse nesta quinta-feira que há uma chance razoável de as obras da usina nuclear Angra 3 não serem concluídas se a Eletrobras (ELET6) não for capitalizada.

Com isso, quem arcaria com os custos de fechamento do empreendimento seriam a empresa e a sociedade brasileira, apontou Montezano, durante debate público sobre a privatização da Eletrobras realizado pelo Tribunal de Contas da União.

O executivo do banco que está capitaneando os estudos da privatização apontou ainda um possível prejuízo à renovação da concessão da usina hidrelétrica Tucuruí, se o processo não andar. O empreendimento é uma das maiores fontes de receita da Eletrobras e tem contrato expirando em 2024.

Ainda segundo Montezano, existe hoje um “alinhamento” para que a capitalização da Eletrobras aconteça neste ano, com uma janela de mercado propícia e interesse das instituições em seguir com o processo.

“Se (a oferta) ficar para o ano que vem… esse alinhamento terá que estar lá”.

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