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Setor elétrico exibe sinais de deterioração no médio prazo, diz XP

23 jun 2020, 15:25 - atualizado em 23 jun 2020, 16:31
Setor Elétrico Energia
Em relatório enviado a clientes nesta terça-feira, a XP afirmou que mantém a visão negativa para o setor “em vista da potencial deterioração de resultados e indicadores” (Imagem: Unsplash/@publicpowerorg)

A XP Investimentos está pessimista com o setor elétrico e os potenciais impactos que a crise gerada pelo coronavírus podem causar nas elétricas.

Em relatório enviado a clientes nesta terça-feira (23), a XP afirmou que mantém a visão negativa para o setor, “em vista da potencial deterioração de resultados e indicadores como perdas não técnicas e inadimplência com a deterioração da economia, da renda das famílias e do desemprego”.

A avaliação ocorre a despeito do plano da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de socorrer as elétricas.

Mais cedo, a agência aprovou valores teto e condições para uma operação que envolverá a viabilização de empréstimos de cerca de R$ 16 bilhões a distribuidoras de eletricidade devido aos impactos financeiros do coronavírus sobre o segmento.

Antes, a diretora Elisa Bastos havia apresentado proposta pela qual as distribuidoras poderiam registrar provisoriamente em seus balanços ativos financeiros setoriais referentes aos impactos econômicos da Covid-19, mas essa previsão foi retirada da regulamentação final aprovada em colegiado.

Na visão da XP, houve diversos receios com a possibilidade de que tal ativo poderia configurar reconhecimento prévio do direito a revisão tarifária extraordinária.

“Assim, após apresentarem os pedidos, as distribuidoras considerariam o registro prévio como piso dos futuros reajustes”, argumentou.

Os contratos de prestação de serviços de distribuição preveem ainda garantia de equilíbrio econômico-financeiro para as empresas, o que permite a elas solicitar reajustes extraordinários de suas tarifas em caso de mudança significativa nas condições de suas operações.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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