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SLC Agrícola (SLCE3): Itaú BBA eleva preço-alvo por maior área plantada e remuneração ao acionista

03 out 2024, 12:25 - atualizado em 03 out 2024, 12:25
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(Imagem: REUTERS/Randall Hill)

O Itaú BBA elevou seu preço-alvo para SLC Agricola (SLCE3) de R$ 24 para R$ 25 (potencial de alta de 34,9%) no fim do ano fiscal de 2025, além de manter sua recomendação de compra. Em termos de valuation, os analistas veem uma geração recorrente de FCFE (Fluxo de Caixa Livre para o Patrimônio Líquido) de R$ 685 milhões para 2025, implicando um rendimento de 8,5%.

O banco segue acreditando na posição de liderança da empresa como a produtora de grãos com menor custo dentro de um setor chave no Brasil. A atualização incorpora a melhor intenção de plantio na safra 2024/2025, que deve crescer 11,4%, os novos contratos de arrendamento anunciados e movimento de queda para commodities.

A companhia espera aumentar sua área de de algodão, soja e milho em 2,5%, 19% e 25% em 24/25, respectivamente. Como resultado, a previsão consolidada do BBA foi revisada para cima em 7%, principalmente devido aos contratos de arrendamento.

“O fraco momentum persiste, levando a um ajuste descendente em nossa curva de preços de commodities para soja e algodão em 9% e 6% em 2025, respectivamente. No entanto, destacamos que os preços dos grãos comprimidos podem implicar mais oportunidades para a SLC expandir suas operações por meio de arrendamentos na próxima janela”, explicam Gustavo Troyano e Bruno Tomazetto.

SLCE3: Uma história de longo prazo

O nível atual de FCFE de 8,5%, segundo o BBA, pode não ser suficiente para justificar o aumento do entusiasmo no curto prazo, ainda mais por incluir um preço de commodity comprimido com uma assimetria positiva no longo prazo.

“Ainda consideramos a SLC como um ativo valioso para capitalizar a crescente tendência do agronegócio estrutural no Brasil, já que a empresa é a operadora líder em seu segmento. Mantemos nossa posição favorável sobre a SLC principalmente devido à sua geração razoável de FCFE recorrente para o ano fiscal de 2025 — embora não seja excepcional no momento — ao mesmo tempo em que reconhecemos que os preços atuais das commodities provavelmente não cairão significativamente”, apontam.



Para o banco, se a empresa alocar algum fluxo de caixa para expandir sua base de terras por meio de arrendamento, poderemos ver um potencial catalisador emergindo antes da melhoria nos preços dos grãos.

“Isso, combinado com o forte histórico da SLC e o ambiente favorável para expansão, pode atuar como potenciais impulsionadores para o desempenho das ações à medida que avançamos para 2025”.

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Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo.
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