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Soja atinge maior patamar desde 2012 em Chicago por preocupação com oferta

12 maio 2021, 19:22 - atualizado em 12 maio 2021, 19:22
Soja Grãos Commodities Agricultura Agronegócio
O contrato julho da soja fechou em alta de 27,75 centavos de dólar (Imagem: Reuters/Jorge Adorno)

Os contratos futuros da soja negociados em Chicago cravaram uma máxima de oito anos e meio nesta quarta-feira, após um importante relatório de safras do governo dos Estados Unidos projetar que as ofertas da oleaginosa seguirão apertadas mesmo após a colheita de 2021 no país.

A alta dos futuros do óleo de soja na bolsa de Chicago também forneceu suporte, com o vencimento maio do derivado atingindo 72,32 centavos de dólar por libra-peso, uma máxima histórica para o contrato “spot” em gráfico contínuo, antes de devolver ganhos.

Os futuros de milho e soja recuaram após as primeiras estimativas oficiais do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) fixarem os estoques finais em 2021/22 em nível superior à maior parte das expectativas do mercado.

O contrato julho da soja fechou em alta de 27,75 centavos de dólar, a 16,4250 dólares por bushel, após tocar a marca de 16,6750 dólares, mais alto nível para o contrato mais ativo desde setembro de 2012, em gráfico contínuo.

“A situação da soja nos EUA é, essencialmente, a mais apertada que já vimos na relação estoque/consumo. É possível argumentar que o mercado está subvalorizado há meses”, disse Joe Vaclavik, presidente da corretora Standard Grain.

O milho para julho recuou 7,50 centavos, a 7,1475 dólares o bushel, enquanto o contrato dezembro, que reflete a safra 2021, cedeu 18,25 centavos e terminou a sessão cotado a 5,93 dólares, pressionado pelas estimativas do USDA.

O vencimento julho do trigo teve queda de 12 centavos, a 7,2975 dólares/bushel.

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