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Soja dispara e encosta nos US$ 14 após USDA, enquanto milho derrete por clima nos EUA

13 jun 2023, 16:23 - atualizado em 13 jun 2023, 16:34
Soja, Trigo e Milho
De acordo com analista da Safras & Mercado, o movimento de queda no contrato do milho acontece pela melhora do clima no Meio-Oeste dos EUA (Imagem: Pixabay)

As principais commodities agrícolas fecharam com movimentos distintos nos contratos de sojatrigo e milho na bolsa de Chicago (CBOT) nesta terça-feira (13).

Na bolsa de Nova York (ICE Futures), os movimentos foram de queda para açúcar e café.

De acordo com Rafael Silveira, analista de soja da Safras & Mercado, o movimento de alta para a oleaginosa se deve por conta das lavouras em boas ou excelentes condições dos Estados Unidos, que ficaram em 59% em relatório divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), abaixo da projeção do mercado de 60%.

No entanto, segundo ele, não há expectativa para perdas significativas na safra norte-americana, mas é preciso manter atenção quanto ao clima.

Para o milho, o movimento de queda no contrato de julho é explicado por conta da melhora pontual do clima em algumas áreas produtoras dos Estados Unidos.

“A previsão de chuvas para o Meio-Oeste do país fez com que o contrato do milho caísse, já que os maiores acumulados favorecem o desenvolvimento dos grãos. Agora, o mercado deve seguir especulando com o clima enquanto aguarda por dados de exportação que devem ser anunciados na quinta-feira”, diz Allan Maia, analista de milho da Safras & Mercado.

Confira o fechamento das principais commodities agrícolas:

Cultura Vencimento Valor (US$) Variação (%) Variação (Cents)
Soja (CBOT) Julho 13,99 1,93 26,50
Milho (CBOT) Julho 6,12 -0,76 -4,70
Trigo (CBOT) Julho 6,36 0,39 2,50
Café (ICE) Julho 1,82 -1,50 -2,80
Açúcar (ICE) Julho 0,25 -1,21 -0,0031
Fonte: Safras & Mercado

Confira o fechamento desta segunda-feira.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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