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Soja se consolida após ganhos em Chicago; mercado segue atento ao clima no Brasil

03 mar 2021, 19:41 - atualizado em 04 mar 2021, 7:13
O contrato mais ativo da soja fechou em queda de 5 centavos de dólar (Imagem: Pixabay)

Os contratos futuros de milho, soja e trigo negociados em Chicago recuaram nesta quarta-feira, com os mercados se consolidando após engatarem um rali na sessão anterior.

A força do dólar pressionou as cotações, segundo analistas, já que a moeda norte-americana mais valorizada torna os produtos agrícolas dos Estados Unidos menos atrativos para importadores.

Para a soja, houve uma “falta de novas notícias positivas e de demanda da China após a volta do feriado do Ano Novo Lunar”, disse a CHS Hedging em nota.

O contrato mais ativo da soja fechou em queda de 5 centavos de dólar, a 14,0750 dólares por bushel, após subir 1,5% na terça-feira.

Na semana passada, o vencimento tocou o maior nível desde junho de 2014, a 14,4575 dólares, à medida que chuvas atrasaram a colheita do Brasil e geraram preocupações com as ofertas apertadas da oleaginosa no curto prazo.

“As chuvas persistentes no Brasil ainda causam atrasos tanto na colheita da soja quanto no plantio de milho”, disse em nota a consultoria Agritel. “Na Argentina, por outro lado, o déficit hídrico segue dominante.”

O milho recuou 9,75 centavos, para 5,3525 dólares o bushel, após disparar para o mais alto patamar desde junho de 2013 no mês passado. O trigo cedeu 10,25 centavos, a 6,56 dólares/bushel.

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