Comprar ou vender?

Stone e Inter: dá para apostar nessa parceria? Um banco reserva melhores oportunidades

25 maio 2021, 21:32 - atualizado em 25 maio 2021, 21:32

Inter (BIDI11) e Stone (STNE) chacoalharam os mercados na última segunda-feira (24) ao anunciarem uma parceria para estreitar relações. As ações do banco dispararam 25%, mas caíram 7% nesta terça-feira (25). No ano, os papéis do Inter já saltaram 115%.

Para o analista da Empiricus Fernando Ferrer o negócio parece atraente à primeira vista. Isso porque as operações das duas empresas podem se complementar.

Ele lembra que a operadora de maquininhas não é somente uma operadora de maquininhas. A empresa tem três principais ramos de negócio: processamento de vendas, digitalização para varejo, e o full commerce, que integra o varejo físico ao digital.

“É justamente nesta vertente de negócio que o interesse pelo Inter existe, já que o banco pode fortalecer ainda mais o full commerce da Stone”, aponta.

Além disso, o Inter tem uma carteira digital com mais de 10 milhões de clientes e um marketplace bem estruturado, prato cheio para a operadora.

O negócio

A ideia é que a Stone se comprometa a subscrever ações ordinárias e/ou units correspondentes a até 4,99% do capital social do banco digital, com investimento de R$ 2,5 bilhões.

Além disso, o banco pretende implementar uma reorganização societária para migrar sua base acionária para a Inter Platform, cujas ações pretende listar na Nasdaq, com lastro em BDRs listados na B3.

“É uma oportunidade de ganha ganha para as duas empresas. A operação parece fazer bastante sentido”, aponta.

Porém, o especialista ressalta dois entraves no acordo: risco de execução e o alto valuation da operação.

“Uma boa aposta para surfar na onda da digitalização é o Banco Pan (BPAN4), que comparado ao Banco Inter tem um valuation e uma operação muito mais atrativa”, completa.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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