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Stone (STNE): Ações estão caindo? Espere queda de mais 20%, diz Itaú

18 maio 2023, 13:08 - atualizado em 18 maio 2023, 13:08
Stone
A Stone reportou resultados do primeiro trimestre na semana passada. (Imagem: Rafael Borges/ Money Times)

A Stone & Co. (STNE) liberou ontem os resultados corporativos referentes ao primeiro trimestre de 2023.

O lucro líquido do trimestre foi de R$ 237 milhões, puxada por uma combinação de maiores taxas de administração (take rate) e menores custos operacionais.

a receita tal da empresa chegou a R$ 2,71 bilhões, mantendo a mesma cifra do trimestre anterior, mas crescendo 31% em relação ao mesmo período do ano passado.

Porém, os números mais positivos no trimestre não são suficientes para tirar o papel da Stone da trajetória de queda neste começo de tarde. Por volta das 12h10, as ações da adquirência despencam 7,5% na Bolsa de Nova York. 

De acordo com o Itaú BBA, a tendência mostrada pelos números já havia sido precificadas e não são capazes de mexer com os ânimos do mercado.

Pelo contrário. A precificação do papel da Stone deve continuar em rota de correção na Bolsa — o que faz o time de análises do Itaú recomendar fugir do papel neste momento. Segundo a corretora, até 2023 as ações devem cair mais 23%, aos US$ 11. 

Mesmo com o mercado mais reticente, os executivos da empresa reafirmaram um crescimento de quase 25% da receita total até o fim do ano.

Para o TPV de micro, pequenas e médias empresas, a expectativa é de aumento de 18,8% a 20,2%, para entre 83 bilhões e 84 bilhões de reais. E para o lucro antes de impostos ajustado, a empresa espera 375 milhões de reais, 15,7% maior que os três primeiros meses deste ano.

A história da Stone no trimestre em duas métricas

Ganhos em eficiência operacional estão em curso. A Stone apresentou um bom caminho em termos de aumento da eficiência operacional, com as despesas ajustadas caindo 2% na base trimestral. O custo de serviços cresceu 3% em relação ao último trimestre de 2022.

Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas (SG&A, na sigla em inglês) decresceram 11% e 4%, respectivamente, na comparação trimestral e anual. Por outro lado, houve um aumento de

Maior volume de transações. Stone apurou um crescimento no volume de transações (TPV) de 12,5% no primeiro trimestre na comparação anual, para 93,5 bilhões de reais. O segmento de micro, pequenas e médias empresas teve incremento de 24,5% no indicador, que atingiu 78,9 bilhões de reais.

Estagiário
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
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