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Suzano (SUZB3): Ativa muda recomendação após resultados do 1T23; vale comprar?

28 abr 2023, 10:37 - atualizado em 28 abr 2023, 11:55
Suzano
Na visão da corretora, o anúncio de aumento superior à 15% no Capex do Projeto Cerrado da Suzano deve pesar nos papéis (Imagem: Reprodução/Suzano)

Na noite desta quinta-feira (27), após o fechamento do mercado, a Suzano (SUZB3) divulgou seus resultados do primeiro trimestre de 2023 (1T23), reportando lucro líquido de R$ 5,24 bilhões. O montante representa um recuo de 49% em relação ao valor do mesmo período de 2022 (1T22).

No entanto, a receita líquida da companhia avançou 16% comparado com o primeiro trimestre de 2022 e totalizou R$ 11,2 bilhões, sendo que 81% do montante foi gerado no mercado externo.

Análise

Na visão da Ativa Investimentos, que adota uma visão neutra para os resultados, os menores preços e vendas de celulose de fibra curta impactaram as receitas da companhia no 1t23.

Além disso, a Suzano promoveu o anúncio de aumento superior à 15% no Capex (despesa de capital) do Projeto Cerrado, que deve pesar nas ações da companhia, segundo a corretora.

Mesmo ressaltando a necessidade da empresa gerar caixa diante de um cenário ruim, um forte gasto de Capex e demanda de capital de giro, a Ativa enxerga a Suzano numa espiral negativa enquanto os preços de celulose de fibra curta continuarem caindo no mundo, e em especial na China, em função das adições recentes de capacidade na América do Sul, o que pode se mostrar realidade por mais alguns meses.

A corretora ressalta que durante o 2T23 e 3T23 estão prevista paradas programadas em celulose, o que deve acomodar os resultados da empresa ao longo do ano. Assim, a recomendação da Ativa para Suzano (SUZB3) passou de compra para neutro, com preço-alvo de R$ 62,00 e potencial de alta de 63,2%

Por volta de 10:21, as ações da companhia caíam 1,55%, negociadas por R$ 37,41



Confira o relatório completo da Ativa Investimentos:

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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