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Suzano (SUZB3): BTG vê potencial de alta, apesar de pressão no curto prazo; é hora de comprar?

16 out 2025, 12:22 - atualizado em 16 out 2025, 12:36
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(Foto: Divulgação)

As ações da Suzano (SUZB3seguem pressionadas por um real mais forte e preços pressionados da celulose. Mesmo neste cenário, o BTG Pactual destaca a disciplina da gestão com foco em desalavancagem (meta de 2,5x dívida líquida/Ebitda até final de 2026, de um pouco acima de 3x) e eficiência de custos.

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Para celulose, o banco vê a manutenção de um ambiente difícil, com taxa de operação global em ~90% por alguns anos, sugerindo leve excesso de oferta. “Ainda assim, pode haver repique de preço no fim do ano por estoques menores e sazonalidade”, explicam Leonardo Correa, Marcelo Arazi e Bruno Henriques.

Quanto a joint venture com a Kimberly-Clark, o BTG espera o fechamento do acordo para meados de 2026, com marcos regulatórios e carve-out ao longo de 2025.

“Em alocação de capital, não há aquisições no horizonte pelo menos até 2028; o capex deve cair em 2026, alinhado à desalavancagem, com foco em capturar valor de investimentos recentes (KC, fluff, Aracruz). Recompras permanecem no radar, mas seletivas enquanto a prioridade for reduzir alavancagem”.

SUZB3: O que fazer com ações? 

O BTG segue vendo um potencial de alta para a ação a partir do fluxo de caixa descontado (múltiplo ~5,3x EV/Ebitda26), apesar da falta de catalizadores no curto prazo. Os analistas recomendam compra e preço-alvo de R$ 73 (potencial de alta de 52,85%). 

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No cenário de custos, o banco aponta para um melhor custo de caixa por tonelada no 3T25 contra 2T25, com uma tendência semelhante no 4T25. 

No longo prazo, os analistas destacam a redução de SG&A, florestal e logística com tecnologia e IA. 



“O negócio com a Eldorado é importante e gerador de valor, reduzindo custo médio (raio) e otimizando capex florestal; seguem buscas por swaps de madeira”. 

No mercado, apesar de desafios para repassar altas recentes, há espaço para novos reajustes com estoques na China mais baixos e parte dos integrados ainda comprando de terceiros; a gestão vê ~15% do mercado “no vermelho” nesses preços. 

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Olhando para frente, a capacidade de integração deve crescer menos, após pico de ~5,0 mt nos últimos dois anos. “Competitividade chinesa aumentou, com cash CPV agora mais perto de US$500/t (antes ~US$550/t), ajudada por madeira mais barata e menor capex/ton (às vezes com subsídios)”. 

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Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
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