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SVB: Startup salva parte relevante do caixa; “Sabemos de outras que tem muito mais que US$ 250 mil”

11 mar 2023, 15:20 - atualizado em 11 mar 2023, 15:20
SVB Silicon Valley Bank
Inclusive, ao final da transferência para outra conta, o site do banco já estava fora do ar, conforme conta (Imagem: Silicon Valley Bank/Instagram)

A corrida por saques no Silicon Valley Bank (SVB) começou na quinta-feira (9) à noite e o movimento derrubou o preço das ações do banco. Com isso, a falta de liquidez fez com que a instituição não conseguisse honrar com todos os pedidos e o FIDC tivesse que assumir.

Entretanto, o CEO da Rough Diamonds e Tero Labs, Bruno Pessoa, disse com exclusividade ao Crypto Times que conseguiu retirar o que tinha no banco, antes da instituição fechar as portas.

No entanto, ao fim da transferência para outra conta, o site do banco já estava fora do ar. “Mas já havia sido concluída. Ficamos felizes”, relatou o executivo.

Atualmente, o banco está nas mãos de um regulador, sob ordem do Fundo Garantidor de Crédito dos Estados Unidos, o FIDC.

SVB ainda vai fazer estragos nas próximas semanas

Ao Crypto Times, Pessoa contou que se tratava de uma “parte bem relevante” do caixa da empresa, mas preferiu não divulgar o valor. Ele reforça que o FIDC cobriria caso não conseguisse retirar o valor. Porém, está aliviado de por ter tomado a decisão de maneira rápida.

“Somos clientes do banco há quase cinco anos e nunca tivemos nenhum tipo de problema. Pelo contrário, sempre tivemos um bom suporte do banco. Quando comecei a ouvir os burburinhos do mercado, até por conta do que já tinha acontecido com FTX, a primeira coisa que se faz é correr para o site e tentar sacar”, disse o CEO.

Pessoa contou que conseguiu transferir os fundos de volta para uma conta no Brasil, mas ainda está preocupado com o efeito bola de neve que possa causar no mercado.

‘Nós sabemos de outras empresas que têm caixa lá. E muito mais de US$ 250 mil, o que é o coberto pelo FIDC. Eu estou bem preocupado com o que pode acontecer nas próximas semanas. Bem preocupado mesmo”, finalizou.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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