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Por que todo ano temos de discutir o Plano Safra, questiona Tarcísio

16 dez 2025, 10:50 - atualizado em 16 dez 2025, 10:49
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(Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), defendeu nesta segunda-feira (15), a necessidade de maior previsibilidade para o agronegócio e questionou o modelo atual do Plano Safra, debatido anualmente pelo governo federal. Para ele, a recorrência das negociações expõe “falta de planejamento de longo prazo” e amplia a insegurança para produtores rurais.

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“Por que todo ano a gente tem que discutir o Plano Safra?”, questionou o governador. Segundo Tarcísio, o produtor rural já convive com incertezas climáticas, de mercado e acaba penalizado também pelo ambiente macroeconômico. “Eles têm que lidar com juro alto porque, quando o governo gasta mais, o juro sobe. E têm que lidar com a falta de planejamento, porque o Brasil ainda não tem uma métrica clara de plano de trabalho”, disse.

Durante evento no Palácio dos Bandeirantes, voltado ao agronegócio paulista, o chefe do Executivo paulista anunciou a edição de um decreto que unifica diferentes leis e instrumentos de regularização fundiária no Estado. A medida, segundo ele, busca dar segurança jurídica e acelerar processos.

Tarcísio anunciou ainda, neste mesmo dia, o título regularizado de número 5 mil, de um universo de cerca de 7 mil assentamentos existentes em São Paulo. Para o governador, a regularização vai “além da posse da terra” e abre caminho para crédito, cooperativismo e inserção do pequeno produtor em cadeias produtivas formais.

Outro ponto enfatizado foi a ampliação do uso de tecnologia no campo. Tarcísio defendeu que a agricultura de precisão não fique restrita a grandes produtores. “Temos de fazer a agricultura de precisão chegar ao pequeno e ao médio produtor”, afirmou, ao citar o uso de inovação, digitalização e até inteligência artificial para ampliar produtividade e reduzir custos no setor.

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No evento, o governador também anunciou a integração do ex-presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no governo de Jair Bolsonaro, Geraldo Melo, ao comando da Secretaria de Agricultura do Estado. Ele substituirá Guilherme Piai (Republicanos), que deve tentar um cargo na Câmara dos Deputados em 2026.

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