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Telecomunicações: mercado pode esperar bons resultados de TIM e Vivo?

08 out 2021, 8:51 - atualizado em 08 out 2021, 8:51
TIMS3 Tim
O papel da TIM é o mais barato entre as companhias latino-americanas do setor dentro da cobertura do Bank of America (Imagem: REUTERS/Stefano Rellandini)

O Bank of America continua otimista com as operadoras de telecomunicações brasileiras, dada a consolidação e o perfil defensivo do setor diante da aproximação das eleições. O banco esperam ver bons resultados vindo de TIM (TIMS3) e Vivo (VIVT3) – em especial a TIM, nome preferido dos analistas entre os players da indústria na América Latina.

“Os resultados do terceiro trimestre de 2021 devem permanecer sólidos, com crescimento da receita de serviços móveis de 4% ano a ano e aumento de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 50 pontos-base”, disse o Bank of America sobre a TIM.

Além disso, espera-se que a venda dos ativos móveis da Oi (OIBR3) seja aprovada ainda neste ano, o que deve ser um gatilho positivo para o setor (principalmente para a TIM, que levou a maior fatia).

O Bank of America reiterou a compra da ação da TIM. Além da boa fase vivida pelas telecoms, o banco destacou que o papel é o mais barato entre as companhias latino-americanas do setor dentro da sua cobertura. A empresa é negociada a 3,5 vezes EV/Ebitda (valor da empresa sobre Ebitda para 2022, desconto de 37% para a Vivo). O preço-alvo para a TIM caiu para R$ 18, reflexo de um cenário macro mais fraco.

Vivo
Por ver um valuation mais atrativo na TIM, o Bank of America manteve recomendação neutra para a Vivo e estipulou um novo preço-alvo de R$ 57 (Imagem: REUTERS/Nacho Doce)

Em relação à tese de investimento da Vivo, o Bank of America também tem boas perspectivas para a empresa, principalmente com a unidade de negócio de fibra óptica (FTTH – Fiber to the Home, ou Fibra para o Lar). Os analistas não acham que a crescente competição com pequenos provedores de serviços de internet (ISPs) causará impacto nos resultados do curto prazo.

Ainda assim, por ver um valuation mais atrativo na TIM, o Bank of America manteve recomendação neutra para o nome e estipulou um novo preço-alvo de R$ 57.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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