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Telegram adia lançamento de seu blockchain para 2021

30 abr 2020, 8:12 - atualizado em 30 abr 2020, 8:12
A empresa declarou que o adiamento é devido às batalhas jurídicas contra a SEC (Imagem: Freepik/rawpixel.com)

Telegram, gigante empresa do aplicativo de mensagens, adiou mais uma vez o lançamento da sua rede de blockchain Telegram Open Network (TON) — desta vez, adiou para daqui a um ano.

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A empresa iria lançar a TON hoje, mas agora adiou para o dia 30 de abril de 2021, de acordo com a carta aos investidores do Telegram (a carta foi divulgada por um fórum russo).

Telegram argumenta que a “decisão recente do tribunal dos EUA” é o motivo do adiamento. No mês passado, um juiz dos EUA decidiu que a empresa não poderia lançar seu blockchain ou emitir tokens GRAM até o caso for resolvido com a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC).

Telegram e SEC estão em uma batalha jurídica desde outubro de 2019, quando a reguladora processou o Telegram por realizar uma venda “ilegal” de seus tokens GRAM e alegadamente violar leis de valores mobiliários. Telegram levantou US$ 1,7 bilhão em 2018 pela pré-venda de seus tokens GRAM.

A batalha jurídica fez com que o Telegram atrasasse o lançamento da TON de outubro de 2019 para abril de 2020 e, agora, para abril de 2021.

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Em outubro, a empresa prometeu devolver aos investidores 72% de seu dinheiro caso houvesse outros atrasos. Na carta aos investidores, a empresa falou sobre essa opção.

“Sob os termos do acordo de aquisição, devemos a vocês a quantia de rescisão. Honramos, por este meio, nosso plano, comunicado a vocês em outubro de 2019, de restituir 72% de seu investimento original”, de acordo com a carta.

Se todos os investidores concordarem em aceitar o reembolso, Telegram teria que devolver US$ 1,2 bilhão, já que a quantia arrecadada foi de US$ 1,7 bilhão.

Mas será que os investidores escolherão a opção de reembolso?

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Agora a decisão está na mão dos investidores: receber seu investimento de volta ou esperar até 2021 e receber 53% a mais (Imagem: Freepik)

Uma nova reviravolta

Agora, a novidade é que Telegram dá aos investidores uma opção alternativa para ficarem onde estão: 110% de seu investimento original até abril de 2021, que é “53% maior que a quantia de rescisão”.

“Documentos com detalhes dessa opção, incluindo um acordo de empréstimos, será fornecido em breve para aqueles que tiverem interesse”, de acordo com a carta.

Telegram afirmou que “continua a participar de discussões com as autoridades relevantes” em relação à TON e à emissão de tokens GRAM para compradores originais.

Se receber permissões antes do dia 30 de abril de 2021, “compradores que optaram por empréstimo terão a opção de receber GRAMs ou outro criptoativo de acordo com os mesmos termos contidos no acordo original de aquisição”.

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Se Telegram não receber quaisquer permissões até lá, devolverá a dívida usando seu patrimônio, declarou a carta. Neste momento, Telegram pertence 100% ao seu fundador e CEO Pavel Durov.

“Com 400 milhões de usuários mensais e um crescimento orgânico de 1,5 milhão de cadastramentos todos os dias, Telegram é o aplicativo de rede social mais baixado em 27 países. Com base na valoração dos serviços de mensagem em etapas similares à seu crescimento, acreditamos que o valor patrimonial do Telegram irá exceder a quantia acumulada de sua possível dívida proveniente dessa oferta em diversas vezes”, afirma a carta.

Investidores têm até sexta-feira, 1º de maio, para decidir se querem reembolso ou estão interessados em analisar a opção de empréstimo.

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