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Tenda (TEND3) salta mais de 6% nesta sexta-feira (7); o que impulsiona as ações?

07 nov 2025, 11:40 - atualizado em 07 nov 2025, 11:40
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Ações da Tenda (TEND3) sobem mais de 6% após construtora divulgar lucro maior no 3T25 (Imagem: Facebook)

Negociadas fora do Ibovespa, as ações da construtora Tenda (TEND3) sobem forte nesta sexta-feira (7) e figuram entre as maiores altas da B3.

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Por volta das 11h30 (horário de Brasília), os papéis avançavam mais de 6%, cotados a R$ 24,17. Acompanhe o tempo real.



O movimento ocorre após a companhia reportar lucro líquido de R$ 111,7 milhões no terceiro trimestre (3T25), com alta de 46,6% sobre o apurado no mesmo período do ano passado.

Seu desempenho operacional, medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado, totalizou R$ 187 milhões entre julho e setembro, 24% acima do 3T24, com margem de 16,5%.

Avaliação da XP

Em relatório, a XP Investimentos classificou o balanço como “positivo” e afirmou que os números reforçam uma visão mais otimista para a Tenda, com potencial de melhora nas projeções para 2026.

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“Acreditamos que os resultados promovem uma perspectiva mais otimista, dada a manutenção de seus sólidos níveis de rentabilidade, gerando potencialmente expectativas mais elevadas para o ano que vem”, destacou a corretora.

Segundo a casa, a construtora segue em trajetória de crescimento consistente, com forte expansão do lucro líquido ano a ano, apesar do cenário ainda desafiador para subsidiária Alea.

A geração de caixa ajustada consolidada foi de R$ 77 milhões no 3T25, revertendo o gasto de R$ 101 milhões registrado no trimestre anterior.

Desse valor, a operação Tenda teve entrada de R$ 101 milhões, enquanto a Alea apresentou saída de R$ 24 milhões.

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Visão da Ágora

Por sua vez, a Ágora Investimentos avaliou que os números ficaram em linha com as estimativas, levando a um forte ROE (isto é, retorno sobre o patrimônio líquido) de 38,9% nos últimos 12 meses.

De acordo com a corretora, os resultados reforçaram o impulso robusto, com a Tenda crescendo e a Alea precisando de tempo ao longo de 2026 para atingir o ponto de equilíbrio em caixa e verticalizar suas operações.

“Mantemos uma postura positiva sobre a construtora, cada vez mais perto de deixar no passado o perfil de recuperação (turnaround).”

A Ágora destaca ainda que as ações TEND3 são negociadas a 4,3 vezes o preço/lucro (P/L) estimado para 2026, enquanto pares, como Cury (CURY3) e Direcional (DIRR3), operam a cerca de 8 vezes.

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Avaliação do BTG

Na mesma linha, o BTG Pactual avaliou que os resultados da incorporadora ficaram, em geral, dentro das suas expectativas.

Entre os números que surpreenderam, o banco apontou o fluxo de caixa livre (FCF) de R$ 77 milhões, bem acima da estimativa interna de R$ 20 milhões, o que representa um rendimento anualizado de 11%.

“O principal fator para o sólido FCF foi a marca Tenda, com fortes vendas e transferências de clientes para bancos”, destacou a casa.

Assim como a XP, o BTG ressaltou que a Alea ainda apresentou uma queima de caixa de R$ 24 milhões, melhor que a previsão de R$ 35 milhões e abaixo dos R$ 65 milhões negativos do 2T25.

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Consequentemente, a dívida líquida encerrou setembro em R$ 201 milhões, reduzindo o índice de alavancagem para 16%, ante 49% no 3T24.

“O 3T25 reforça a perspectiva de que a rentabilidade da Tenda está totalmente recuperada, reduzindo a diferença para a maioria dos concorrentes”, apontou o banco.

A instituição reiterou recomendação de compra para as ações, destacando que a avaliação segue atrativa — com o papel negociado a 4 vezes o P/L estimado para 2026, mesmo atribuindo valor zero à Alea.

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Jornalista formado e com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Passou pelas redações da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural, e foi líder de conteúdo no 'Economista Sincero'. Hoje, atua como repórter no Money Times.
igor.grecco@moneytimes.com.br
Jornalista formado e com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Passou pelas redações da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural, e foi líder de conteúdo no 'Economista Sincero'. Hoje, atua como repórter no Money Times.

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