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Terra (LUNA): O que o investidor precisa fazer diante da crise cripto, segundo o UBS

17 maio 2022, 14:36 - atualizado em 17 maio 2022, 14:36
criptomoedas
Para o UBS, as criptomoedas têm sido ineficientes como elemento de diversificação de portfólio e de proteção contra a inflação.  (Imagem: Shutterstock)

Em um momento de crise da Terra (LUNA) e de alta volatilidade dos criptoativos por conta da inflação, o UBS emitiu um relatório recomendando que investidores que almejam ganhos a longo prazo considerem duas formas alternativas de exposição a esse mercado.

O banco fala em buscar oportunidades de exposição à tecnologia financeira via plataformas e empresas que lidam com esse negócio, ou ainda por meio de investimentos de mercado privado em startups em estágio inicial.

O investimento em ativos do universo cripto, como a Terra (LUNA), é uma forma de ter exposição a algumas das tecnologias e modelos de negócio mais inovadores do mundo. Daí a recomendação do UBS, de buscar empresas que lidam com essas tecnologias.

Para o UBS, o dinheiro digital baseado em blockchain começou a mostrar sua utilidade.

“Esperamos que mais entidades não bancárias, credores comerciais e instituições financeiras aproveitem essas novas ferramentas para melhorar sua eficiência e oferta de serviços”, diz trecho do relatório assinado por Mark Haefele e equipe.

Segundo a Cointelegraph Research, investimentos de capital de risco em blockchain e fintech atingiram US$ 33 bilhões no ano fiscal de 2021 e US$ 14,6 bilhões somente no primeiro trimestre deste ano.

Para o UBS, os recursos devem ajudar a garantir que os negócios tenham capital para enfrentar um potencial “inverno cripto”.

Para além das criptomoedas e da Terra

A crise envolvendo a Terra (LUNA) aumentou o temor do mercado sobre criptoativos de menor capitalização e ainda em estágio inicial de desenvolvimento.

O cenário deve seguir sendo de alta volatilidade, à medida que os bancos centrais aumentem as taxas de juros, avalia o UBS.

“Os investidores devem evitar colocar dinheiro nesses ativos altamente especulativos”, afirma o banco.

Para o UBS, as criptomoedas têm sido ineficientes como elemento de diversificação de portfólio e de proteção contra a inflação, por conta da correlação apresentada recentemente com ativos tradicionais.

A instituição cita como hedges de portfólio ações do setor de saúde e commodities. Para assumir mais risco, o UBS recomenda o setor de energia, ou outros investimentos alternativos.

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Disclaimer

Money Times publica matérias informativas, de caráter jornalístico. Essa publicação não constitui uma recomendação de investimento.

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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