Tesouro Direto

Tesouro Direto: taxas de prefixados curtos disparam na volta das negociações

09 fev 2022, 14:38 - atualizado em 09 fev 2022, 14:50
Tesouro Direto
Na prática, emprestar dinheiro ao governo brasileiro com vencimentos mais curtos está valendo mais a pena, considerando a marcação a mercado desta quarta-feira (Imagem: Shuttertstock)

As negociações de títulos públicos no Tesouro Direto chegaram a ser suspensas por volta das 11h desta quarta-feira (9), em meio a volatilidade das taxas e preços na marcação a mercado. No intervalo, apenas títulos do Tesouro Selic podiam ser comprados ou vendidos pelos investidores.

Na volta do mercado, os títulos prefixados reverteram as quedas e passaram a disparar, implicando em rendimentos maiores aos investidores de renda fixa.

Por volta das 14h, o Tesouro Direto já havia reestabelecido as negociações de todos os títulos públicos, que precificavam taxas a termo da Selic na média de 12,8% ao ano no começo de 2023.

As taxas a termo de juros futuros (FRAs, na sigla em inglês) revelavam um mercado que vê chances de juros mais altos por mais tempo.

Na prática, emprestar dinheiro ao governo brasileiro com vencimentos mais curtos está valendo mais a pena.

Por volta das 14h30, o título prefixado com vencimento em 2024 tinha rendimento de 11,44% ao ano, ante 11,27% na abertura do dia. O papel era negociado a R$ 30,96 cada no valor mínimo.

Já o título com vencimento em 2031 pagava 11,48%, o mesmo valor registrado na manhã desta quarta-feira. O papel era negociado a R$ 37,40 cada no valor mínimo.

Confira os preços e as taxas de todos os títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto que eram oferecidos por volta das 14h30 desta quarta-feira (9):

Vale lembrar que as variações apresentadas correspondem a marcação a mercado, ou seja, a oscilação só atinge os investidores que resgatam os investimentos antes do fim do prazo “combinado” com o Tesouro Direto.

Se o investidor segurar o título até o seu vencimento, o retorno acordado na hora da compra está garantido.

Repórter
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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