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Tijolo nos holofotes: Veja os FIIs mais indicados para dezembro, segundo 12 analistas

05 dez 2025, 8:00 - atualizado em 04 dez 2025, 15:58
IFIX fundos imobiliários FIIs imóvel imóveis FIPEZAP (Imagem Canva monthirayodtiwong)
Veja os FIIs mais indicados para dezembro, segundo 12 analistas (Imagem: Canva/ monthirayodtiwong)

Os fundos imobiliários de tijolo seguem no centro das atenções em meio à expectativa de que um novo ciclo de cortes na taxa Selic comece já no primeiro trimestre do ano que vem (1T26).

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Pelo menos é o que mostra um levantamento feito pelo Money Times, que compilou as carteiras recomendadas de 12 casas de análise, bancos e corretoras e apontou os 11 FIIs mais indicados para dezembro.

Para se ter uma ideia, entre os selecionados, apenas quatro são da categoria de recebíveis (isto é, papel), o que evidencia que o interesse pelos ativos físicos voltou a ganhar tração.

Setores como logística, lajes corporativas e shopping centers lideraram o movimento deste mês após uma sequência de resultados operacionais positivos e melhora gradual da ocupação – e deixaram o pódio das recomendações bastante disputado.

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Liderança acirrada

Cinco FIIs dividiram o topo do ranking de dezembro, cada um com seis indicações. Entre eles, dois são de galpões – BTG Pactual Logística (BTLG11)Bresco Logística (BRCO11) -, e um de shopping – o XP Malls (XPML11).

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Logística: BTLG11

Entre os de logística, o BTLG11 é conhecido por ser um colosso do setor: o fundo atingiu patrimônio líquido de R$ 4,6 bilhões em 2025, conta com 33 imóveis e tem 1,35 milhão de metros quadrados (m²) de área bruta locável (ABL).

Para o Itaú BBA, o FII reúne ativos bem localizados, pulverização saudável de inquilinos e gestão focada em geração de valor, uma combinação que explica sua recorrente presença nas carteiras recomendadas.

BRCO11

Já o BRCO11 possui uma carteira com 12 galpões que totaliza 472 mil m² de ABL e, segundo o Santander, se destaca por fatores como:

  • 44% das receitas estão concentradas em São Paulo;
  • 30% das receitas vêm do raio de 25 km da capital paulista, uma das regiões mais competitivas do país;
  • 62% das receitas são provenientes de empresas com elevado rating de crédito, como Natura, Mercado Livre e Whirlpool.

Shoppings: XPML11

Por sua vez, o XPML11, destaque do segmento de shoppings, reúne participações em 26 empreendimentos de grande porte, somando cerca de 330 mil m² de ABL própria espalhados pelas principais regiões metropolitanas do Brasil.

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Para o Santander, que o recomendou, o fundo mantém bons resultados operacionais, gestão ativa e ainda negocia com desconto de cerca de 2% em relação ao seu valor patrimonial (P/VP).

Recebíveis: os líderes da Kinea

Completam a lista dos mais lembrados para dezembro dois FIIs de papel geridos pela Kinea Investimentos:

  • KNCR11, focado em CRIs atrelados ao CDI;
  • KNSC11, que combina crédito estruturado com gestão ativa de risco.

Ambos seguem entre os favoritos, de acordo com analistas, pela previsibilidade de rendimentos e pelo bom equilíbrio entre risco e retorno.

Confira os FIIs mais recomendados para dezembro:

Ticker Segmento Setor Indicações
BTLG11 Tijolo Logística 6
KNCR11 Papel Recebíveis 6
KNSC11 Papel Recebíveis 6
BRCO11 Tijolo Logística 6
XPML11 Tijolo Shoppings 6
RBRR11 Papel Recebíveis 5
TRXF11 Tijolo Renda urbana 5
PVBI11 Tijolo Lajes corporativas 5
MCCI11 Papel Recebíveis 5
LVBI11 Tijolo Logística 5
RBRX11 Multiestratégia Multiestratégia 5

O levantamento considerou as carteiras recomendadas de AndBankBB InvestimentosBTG PactualEmpiricus Research, EQI, Genial, Itaú BBA, Monte Bravo, RicoSantanderTerra XP Investimentos.

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Jornalista formado e com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Passou pelas redações da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural, e foi líder de conteúdo no 'Economista Sincero'. Hoje, atua como repórter no Money Times.
Jornalista formado e com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Passou pelas redações da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural, e foi líder de conteúdo no 'Economista Sincero'. Hoje, atua como repórter no Money Times.

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