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‘Todo problema que stablecoins tentam resolver, o Pix já resolveu e de forma mais elegante’, diz presidente do Banco Central

01 dez 2025, 11:00 - atualizado em 01 dez 2025, 11:00
galípolo campos neto banco central
galípolo campos neto banco central (Imagens: Divulgação/Banco Central do Brasil)

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou durante um evento nesta segunda-feira (1º) que o Pix resolveu o problema que as stablecoins (criptomoedas atreladas a ativos do mundo real, como o dólar) tentam resolver no exterior, mas de maneira “mais elegante”. 

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“Quando você vê as soluções que estão sendo pensadas lá fora, o Brasil tem uma vantagem competitiva importante com o Pix. Toda a discussão sobre stablecoins ou CBDCs, quando você vai ver o problema que elas estão propondo a resolver, me parece que o Pix resolveu de forma mais elegante”, disse Galípolo, durante o evento XP Fórum macro política, evento promovido pela corretora. 

Para ele, as stablecoins ainda se distanciam do dinheiro convencional pelo fato de ainda não pagarem juros. 

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“Você precisa de algumas coisas mínimas pra uma moeda ser considerado dinheiro, e stables não cumprem com elas plenamente”, comentou, ainda citando o fato de que o Genius Act, a regulação do mercado de criptomoedas com lastro nos Estados Unidos, proíbe o pagamento de juros sobre as moedas. 

Stablecoins e o acesso ao dinheiro “internacional” 

Ainda assim, Galípolo enxerga as stablecoins como uma solução de meio de pagamento, não concorrendo diretamente com moedas ou criptomoedas. 

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“Será que você precisa de uma stable como meio de pagamento? No meu entender, não, porque o Pix já cumpre essa função muito bem. Para pagamento transfronteiriço, não. E é aí que as stablecoins podem entrar”, comenta. 

Por fim, o presidente do Banco Central brasileiro entende que as stablecoins guardam algumas vantagens em relação às remessas internacionais, como a redução dos custos.  

“O sujeito está usando stable porque é mais simples, prático e barato de fazer a compra? É justo. Agora, se ele quer usar para dar uma opacidade na sua compra por alguma outra razão, pode ter uma desconfiança aí. E isso tem que ser afastado e regulado”, comenta, exaltando a publicação da regulação do mercado de criptomoedas, recentemente elaborada pelo próprio BC. 

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É editor-assistente do Money Times, atua na cobertura de criptomoedas, criptoeconomia e tecnologia para o Crypto Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, graduando em Economia na Unifesp. Foi repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
É editor-assistente do Money Times, atua na cobertura de criptomoedas, criptoeconomia e tecnologia para o Crypto Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, graduando em Economia na Unifesp. Foi repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
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