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Token de bifurcação PoW da Ethereum salta, mas despenca logo após ‘The Merge’

15 set 2022, 11:30 - atualizado em 15 set 2022, 11:30
Ethereum
A rede principal de EthereumPoW deverá ser lançada até a madrugada de sexta-feira. (Imagem: Unsplash/Kanchanara)

EthereumPoW (ETHW), bifurcação (“fork”, em inglês) da rede Ethereum (ETH), desfrutou de um rali de preço antes da conclusão de “The Merge” na Ethereum, mas logo despencou, segundo Decrypt.

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O token nativo da rede bifurcada – ETHW – saltou de US$ 35,40 para US$ 60,68 momentos após a conclusão da atualização na Ethereum. O movimento de preço positivo para ETHW aconteceu durante um período de cinco horas, entre a noite dessa quarta-feira (14) e esta madrugada.

Porém, o rápido aumento mostrou-se de curta duração, pois a criptomoeda voltou a cair – ou melhor, a despencar. No momento de publicação desta notícia, o token de EthereumPoW caía 34,1% – a US$ 23,78, conforme dados do CoinMarketCap.

Segundo Decrypt, no início do mês passado, ETHW chegou a atingir a máxima histórica de US$ 141, mas derreteu para a mínima de US$ 26 em 13 de setembro.

Embora o token ETHW já esteja disponível no mercado, ele ainda precisa ser lançado oficialmente. A equipe por trás de EthereumPoW deverá lançar a rede nas próximas 24 horas.

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Em um tuíte publicado na madrugada desta quinta-feira, a equipe informou que a rede principal de EthereumPoW deverá ser lançada até às 3h05min desta sexta-feira (16).

A criptomoeda da rede bifurcada da Ethereum não tem um fornecimento em circulação definido nem capitalização de mercado. Dados no CoinMarketCap indicam que o volume negociado de ETHW nas últimas 24 horas era de US$ 36,7 mil – um aumento de 748%.

Origem de EthereumPoW

A proposta para uma bifurcação da Ethereum foi feita no final de julho por Chandler Guo, um influente investidor e minerador de criptomoedas chinês.

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Ele também esteve envolvido na bifurcação da Ethereum em julho de 2016, que resultou na formação de Ethereum Classic (ETC).

Desde então, a ideia tomou fôlego e ganhou espaço entre mineradores da Ethereum, os quais gastaram bilhões de dólares em equipamentos de mineração de ETH ao longo dos anos.

Como The Merge muda o mecanismo de consenso usado, de proof-of-work (PoW) para proof-of-stake (PoS), a rede deixa de usar as operações e os equipamentos de mineradores, os quais precisam buscar outras redes para continuar usando as máquinas de alto custo e obtendo lucro.

Nesta terça-feira (13), a equipe por trás de EthereumPoW anunciou o momento oficial do lançamento da rede e informações importantes relacionados à criação de blocos.

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A rede principal de ETHPoW será lançada no momento específico após 2.048 blocos vazios serem processados, o que significa que o primeiro bloco a conter transações da rede bifurcada da Ethereum será o bloco Merge +2.049, segundo a sequência de tuítes de ETHPoW.

Apesar de mineradores da Ethereum, usuários da comunidade e algumas corretoras cripto terem anunciado suporte ao token, a versão bifurcada da rede foi alvo de críticas do cofundador da Ethereum, Vitalik Buterin.

No início de agosto, Buterin disse que EthereumPoW dificilmente terá sucesso, devido à adoção a longo prazo.

Ao participar de ETHSeoul, o cofundador disse que não vê um aspecto orgânico proposto pelo fork e afirmou serem somente “alguns intrusos que basicamente têm corretoras e querem, principalmente, fazer dinheiro fácil”.

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“Não espero que [o fork PoW] tenha adoção substancial e a longo prazo”, disse o cofundador da Ethereum.

Buterin reconheceu que pode haver “alguns respingamentos em alguns mercados nesse meio tempo”, acrescentando que “espero que, independentemente, do que acontecer, não leve as pessoas a perderem dinheiro”.

*Com informações de Decrypt

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Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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