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Três fatores que podem levantar a moral do Ibovespa até o final do ano 

20 out 2021, 19:24 - atualizado em 21 out 2021, 2:27
Ibovespa
A Genial citou três fatores que podem contribuir para dar uma animada no índice até o final do ano (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa sofre com a alta volatilidade devido o cenário político e econômico incerto. Só ontem, o índice despencou 3% após o Governo Federal apresentar uma proposta de extensão do Auxílio Brasil que furaria o teto de gastos. 

Analistas afirmam que o cenário fiscal pode colocar fim ao rali de recuperação do Ibovespa que estava se formando nas últimas semanas. 

“Sem respeitar o teto de gastos, o risco ou prêmio Brasil aumenta e se esse risco aumenta acaba sendo precificado no que o mercado chama de “curva de juros”, que nada mais é do que os vencimentos futuros negociados na bolsa e que representam as expectativas do mercado sobre qual será a taxa de juros (Selic) no futuro”, aponta o analista  Filipe Villegas da Genial

Apesar disso, o especialista citou três fatores que podem contribuir para dar uma animada no índice até o final do ano. 

  • Investidor estrangeiro: em outubro, até o dia 15/10, o saldo é positivo e acumulado em R$ 10,5 bilhões. No ano, o valor supera os R$ 52 bilhões;
  • Temporada de balanços: pressionado pela narrativa macroeconômica, uma surpresa positiva vinda da temporada de balanços que se iniciará em breve poderá trazer maior racionalidade ao mercado, permitindo uma precificação “mais justa”, aponta Villegas.
  • Sazonalidade: historicamente falando o melhor desempenho com menor volatilidade para a Bolsa brasileira (desde 2000) ocorre no último trimestre.

O que fazer?

Segundo o analista, há duas opções: uma é investir aqui em meio ao cenário complexo e ser premiado lá na frente. “Afinal diversas empresas e setores seguem com preços atrativos”, completa.

A outra é optar por esperar essa turbulência passar, fazendo uma alocação com maior diversificação geográfica e investimentos dolarizados (ETFs e BDRs, por exemplo).

“Em troca, pagaria “mais caro” por um cenário de maior previsibilidade. Não existe certo ou errado, portanto, cabe a cada investidor, investidora no entendimento dos seus objetivos e perfil de risco adotar a estratégia que se sente mais confortável para a sua carteira de investimentos”, afirma. 

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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