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Tropeço do Ibovespa em agosto não tira brilho da dona da Bolsa; boa exposição a um ‘Brasil melhor’, diz BBA

29 ago 2023, 18:42 - atualizado em 29 ago 2023, 18:45
Ibovespa
Itaú BBA lança preço-alvo de R$ 18 para a B3 em mês volátil na Bolsa (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

O tropeço do Ibovespa em agosto (recorde de 13 sessões seguidas de queda e perda acumulada de 2,90%) não afastou o Itaú BBA da ação da dona da Bolsa, a B3 (B3SA3). Na verdade, a instituição introduziu um novo preço justo para o nome, de R$ 18 ao fim de 2024, acima dos R$ 17 para 2023.

Enquanto isso, a recomendação de “outperform” (desempenho esperado acima da média do mercado, equivalente a “compra”) foi reiterada pelos analistas.

Exposição a um ‘Brasil melhor’

O BBA defende que a B3 oferece uma boa exposição à queda do ciclo de juros no Brasil. Uma taxa Selic menor deve influenciar positivamente o mercado de capitais primeiro antes que tenha impacto na economia e nos ciclos de crédito, afirma.

“Os bancos também estão em maior risco pela política relacionada ao crédito. Dessa forma, as receitas da B3 devem se recuperar antes e de forma mais suave que esses grandes bancos (15% a/a em 2024 vs. ~10% dos bancões)”, complementam os analistas, em relatório publicado nesta segunda-feira (29).

No caso de tributação (Conselho de Administração de Recursos Fiscais – Carf) e riscos envolvendo o fim dos juros sobre o capital próprio (JCP), não existe um fator que difere uma empresa da outra; todas estão sujeitas ao impacto, comenta o BBA.

Um eventual fim dos JCP levaria a um declínio inicial de 10% dos números da B3, segundo a corretora. Porém, a companhia pode mitigar o risco com níveis de LPA (lucro por ação) influenciados por uma porção maior de programas de recompra de ações.

Analistas enxergam a B3 com um desconto de 30% em relação aos 13% históricos. O gap normalmente se estreita com uma trajetória de baixa dos juros no país, comentam.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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