Trump diz que Milei teve ‘muita ajuda’ dos EUA para vencer eleições na Argentina

Trump afirma que EUA ajudaram Milei com pacote de US$ 40 bilhões nas eleições legislativas da Argentina. (Imagem: REUTERS/Liesa Johannssen)

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que o presidente da Argentina, Javier Milei, teve “muita ajuda” dos EUA na vitória de seu partido nas eleições legislativas de domingo, depois que o governo Trump ofereceu um resgate financeiro de até US$ 40 bilhões para impulsionar o aliado.

Falando a repórteres durante uma viagem à Ásia, Trump saudou o que ele chamou de uma “grande vitória” inesperada e disse que foi “um grande” acontecimento. “Ele teve muita ajuda de nossa parte. Ele teve muita ajuda. Eu lhe dei um endosso, um endosso muito forte”, disse Trump, também dando crédito a alguns de seus principais assessores, incluindo o secretário do Tesouro, Scott Bessent, que supervisionou a assistência financeira à Argentina.

“Estamos nos mantendo fiéis a muitos dos países da América do Sul. Estamos nos concentrando muito na América do Sul”, disse Trump.

O resultado das urnas dará a Milei um mandato para continuar a levar adiante sua reforma radical da economia, apesar do descontentamento com suas profundas medidas de austeridade.

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O apoio de Trump a Milei antes da eleição incluiu um acordo de swap cambial de US$ 20 bilhões que já foi assinado e uma proposta de instrumento de investimento em dívida de US$ 20 bilhões.

“Ganhamos muito dinheiro com base nessa eleição, porque os títulos subiram. Toda a recomendação da dívida deles subiu”, disse Trump, mas acrescentando que os Estados Unidos “não estavam nessa pelo dinheiro, por si só”.

Bessent, que estava no voo com Trump, descreveu a assistência como uma “ponte” para ajudar o projeto econômico de Milei.

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“Ele está trabalhando contra 100 anos de políticas ruins”, disse Bessent aos repórteres. “Ele vai acabar com elas graças ao apoio dos EUA”.

A Fitch Ratings disse na quarta-feira que o apoio dos EUA aos mercados argentinos impediu um rebaixamento da recomendação de crédito do país, mas que a Argentina precisava de um plano mais amplo para reconstruir as reservas cambiais a fim de obter um upgrade.

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