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UBS reduz preço-alvo de Dotz (DOTZ3) e Méliuz (CASH3) após 2T22, refletindo desaceleração do e-commerce

03 ago 2022, 13:08 - atualizado em 03 ago 2022, 13:08
Dotz Ações
O banco manteve a recomendação de compra da Dotz, mas cortou o preço-alvo das ações, de R$ 8 para R$ 6. (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

O Banco UBS BB atualizou as estimativas para as ações da Dotz (DOTZ3) e da Méliuz (CASH3) após os resultados do 2T22.

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O UBS ainda vê uma perspectiva desafiadora para ambas as empresas no curto prazo, devido à desaceleração macro e o engajamento mais lento do cliente, que “podem impactar as receitas enquanto as despesas permanecem altas”.

Kaio Prato e equipe de analistas do banco mantiveram a recomendação de compra da Dotz, mas cortaram o preço-alvo das ações, de R$ 8 para R$ 6. O novo valor representa uma alta potencial de 70% frente o atual valor de negociação da empresa.

Por volta das 13h00 desta quarta-feira (3), as ações da Dotz operavam em queda de 1,39%, a R$ 3,54.

Segundo os analistas do banco, a companhia reportou resultados abaixo da expectativa no 2T22, principalmente devido às despesas acima do esperado.

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Os dados mostram os “impactos da desaceleração do e-commerce e queda no poder de compra dos clientes devido ao cenário econômico mais difícil”, avalia o relatório.

Para as ações da Méliuz, o banco atualizou a recomendação de compra para neutro, e também cortou o preço-alvo a R$ 1,4, ante R$ 3 anteriormente. O valor indica uma alta potencial de 29% para as ações.

Também por volta das 13h00, os papéis da Méliuz subiam 2,80%, a R$ 1,10.

O UBS também percebeu um resultado abaixo do esperado para a companhia, e reduziu as estimativas para as receitas do marketplace em 8% em 2022 e 3% em 2023, “refletindo a desaceleração do comércio eletrônico e menores taxas de aceitação”.

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Ao mesmo tempo, aumentou as receitas de serviços financeiros em 58%/63% em 2022/2023, devido aos impactos da consolidação bancária.

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Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
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