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Universidade da Califórnia pagou US$ 1,14 milhão em bitcoin após ataque cibernético

30 jun 2020, 8:22 - atualizado em 30 jun 2020, 8:22
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Grupo de hackers havia criptografado importantes dados da Faculdade de Medicina, então a universidade concordou em pagar a quantia exigida (Imagem: Pixabay/madartzgraphics)

A Universidade da Califórnia, São Francisco, pagou a hackers US$ 1,14 milhão em bitcoin após um ataque de ransomware neste mês.

Os hackers usaram um malware que criptografou os servidores da universidade na Faculdade de Medicina, tornando os dados temporariamente inacessíveis. Para solucionar essa questão, a universidade pagou a quantia, cerca de 116,4 BTC (mais de US$ 1 milhão).

“Os dados que haviam sido criptografados são importantes para parte do trabalho acadêmico que realizamos como uma universidade que atende o bem público”, afirmou a universidade.

“Assim, tomamos a difícil decisão de pagar uma quantia do ataque, cerca de US$ 1,14 milhão, aos indivíduos por trás do ataque de malware em troca de uma ferramenta que desbloqueasse os dados criptografados e a devolução dos dados obtidos.”

A universidade não especificou quais dados foram criptografados, mas disse acreditar que os registros médicos de pacientes não foram expostos. O ocorrido também não afetou as operações de prestação de cuidados aos pacientes ou em relação à COVID-19, afirmou a universidade.

A gangue de ransomware Netwalker pode estar por trás do ataque. Inicialmente, o grupo havia exigido US$ 3 milhões e a universidade ofereceu US$ 780 mil. Por fim, após negociações, a universidade pagou US$ 1.140.895.

A universidade afirmou que continua a cooperar com agentes policiais para investigar o problema. No início deste mês, a Universidade Estadual de Michigan também foi atacada pela Netwalker, mas se recusou a pagar a quantia exigida.

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