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Usuários da plataforma Robinhood estão impulsionando ETFs de blockchain

05 jun 2020, 16:50 - atualizado em 25 jun 2020, 23:39
robinhood
A apreciação do preço do bitcoin também pode ser um fator para o aumento no número de investidores em ETFs de blockchain (Imagem: Facebook/Robinhood)

O número de usuários no aplicativo de negociações Robinhood que detêm fundos negociados em bolsa (ETFs) relacionados a blockchain atingiu um recorde esta semana.

Segundo os gráficos abaixo, os dados são de três grandes ETFs americanos — BLCN, BLOK e LEGR — disponíveis para negociadores.

Investidores no ETF Amplify Transformational Data Sharing (BLOK) na Robinhood (Imagem: Robinhood e The Block)

 

Investidores no ETF Reality Shares Nasdaq NexGen Economy (BLCN) na Robinhood (Imagem: Robinhood e The Block)

 

Investidores no ETF First Trust Indxx Innovative Transaction & Process (LEGR) na Robinhood (Imagem: Robinhood e The Block)

Os dados refletem uma recuperação da queda em abril, que parece ter começado a acontecer ao longo de abril, com base na trajetória dos gráficos.

Ainda assim, os números não representam níveis recordes em termos de número de investidores para dois dos três ETFs. Segundo o gráfico abaixo do ETF BLOK, os dados mais recentes indicam uma recuperação aos níveis vistos em meados de 2019.

Apesar da queda recente mês a mês, dados anuais indicam que cada vez mais usuários estão adquirindo ETFs na Robinhood (Imagem: Robinhood)

Investidores dos ETFs BLOK e BLCN caíram 33% e 45%, respectivamente, de seus níveis recorde, enquanto LEGR atingiu uma alta recorde para o número de detentores. Ainda assim, tanto o BLOK como BLCN tiveram um crescimento anual de investidores.

Em termos de preço, BLOK e BLCN aumentaram 6% e 8%, respectivamente, e LEGR caiu 6% em uma média anual.

Esse aumento pode ser resultado da lenta recuperação dos mercados acionários após o tumulto deste ano, quando houve maior impacto econômico da pandemia do coronavírus.

Dow Jones, por exemplo, está se recuperando desde sua última queda de 20 mil pontos em março. A apreciação do preço do bitcoin — que está em 34% desde o início do ano — também pode ser um fator.

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