Vai pagar ou não vai? Oi em recuperação judicial, a dívida de Biden, risco de calote nos fiagros e outras notícias do dia

A temporada de balanços corporativos chegou ao fim na semana passada, o que traz um certo alívio para os investidores. Mas a emoção está garantida nos próximos dias.

O debate envolvendo o teto da dívida dos Estados Unidos não se resolveu no fim de semana, como esperavam os analistas do mercado.

O país está a duas semanas de começar a ter problemas para pagar as contas. O Departamento do Tesouro americano estima que, se o teto não for suspenso ou elevado antes de 1° de junho, poderá ficar sem recursos para honrar obrigações financeiras.

Em outras palavras: há chances de um calote da dívida — um cenário catastrófico para a economia global. 

Com esse pano de fundo, os dados de atividade econômica esperados para os próximos dias devem ajudar a responder à seguinte pergunta: o mundo caminha para uma recessão de fato?

Sem bola de cristal ou coisa que o valha, quem dará as pistas desse caminho são os dados de índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de várias economias, incluindo a da zona do euro e dos Estados Unidos, que saem na terça-feira (23).

Vale lembrar que o PMI é um indicador que varia de zero até 100 — uma pontuação acima dos 50 mostra que a atividade está em expansão; abaixo, contração.

Mas a semana começa com a decisão de política monetária do Banco do Povo da China (PBoC, em inglês), o grande destaque da segunda-feira (22). A autoridade chinesa manteve os juros inalterados, como previsto.

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Já na quarta-feira (24), o indicador mais importante do dia é a ata da mais recente reunião do Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano).

Os investidores buscarão no documento algum sinal do que pode ajudar no fim do aperto monetário — além, é claro, de quando o BC norte-americano espera que a inflação volte para a meta de 2% ao ano.

Por falar em inflação, os dados parciais da inflação de maio no Brasil serão conhecidos na quinta-feira (25).

O IPCA-15 deve dar novos sinais de arrefecimento, ainda mais após o corte no preço dos combustíveis por parte da Petrobras (PETR3 e PETR4) na última semana.

A redução do preço da gasolina e do diesel só deve ser sentida no dado completo, que será publicado apenas no começo de junho.

Para encerrar a semana, na sexta-feira (26) o mundo conhecerá os números do índice de preços de gastos com  consumo pessoal (PCE, em inglês) — o dado de inflação preferido do Federal Reserve para decidir sobre o futuro dos juros por lá.

Não se perca nos dados ou eventos da semana e acompanhe aqui a nossa cobertura completa de mercados no Seu Dinheiro.

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