Vai pingar aí? Fundos imobiliários pagam até R$ 160 por cota hoje (17); IFIX inicia semana em alta

Fundos imobiliários pagam até R$ 160 por cota hoje (17); IFIX inicia semana em alta (Imagem: Shutterstock)

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Pelo menos 10 fundos imobiliários realizam pagamentos de rendimentos nesta terça-feira (17), com valores de até R$ 160 por cota, segundo dados da plataforma Funds Explorer.

A maioria desses FIIs tem como “data com” 10 de junho — ou seja, os cotistas que mantiveram posição até esse dia terão direito de receber os proventos anunciados.

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Os maiores valores serão pagos pelos fundos CF3 (CFII11), com R$ 160 por cota, e CF2 (CFHI11), com R$ 158, ambos em forma de amortização.

Entre os destaques, estão também os FIIs da gestora RBR, que realizarão repasses variados: RBRF11, com R$ 0,06, RBRR11, com R$ 0,09, e RBRY11, com R$ 1,10.

Também está na lista o fundo imobiliário Iridium Recebíveis (IRDM11), que pagará R$ 0,82 por cota.

Confira os FIIs que pagam dividendos hoje (17):

IFIX devolve perdas e inicia a semana em alta

O Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) iniciou a semana em alta. No pregão desta segunda-feira (16), o indicador avançou 0,38%, encerrando as negociações aos 3.431,84 pontos.

Apesar da valorização, o índice ainda acumula queda de 0,87% no mês de junho, pressionado, em grande parte, pela Medida Provisória (MP) que prevê a taxação dos dividendos a partir de 2026. No ano, porém, o desempenho permanece positivo, com alta de 10,13%.

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Em relatório, a XP Investimentos classificou como negativa para o mercado a mudança na tributação. Ainda assim, a corretora avalia que há baixa probabilidade de a MP ser aprovada no Congresso Nacional, em razão dos impactos diretos e indiretos sobre diversos setores da economia.

A casa também ressaltou que, mesmo que a medida seja aprovada no formato atual, ela não comprometeria a atratividade relativa dos fundos listados, já que não apenas eles, mas também suas alternativas — como investimentos em renda fixa — teriam a rentabilidade afetada.

Isso ocorreria porque a medida do Governo Federal prevê, também, o fim da isenção de imposto de renda para novas emissões de títulos como LCIs e debêntures incentivadas, além de estabelecer uma alíquota de 17,5% para aplicações em geral.

À espera do Copom

Os investidores também estão à espera da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre os rumos da taxa Selic — atualmente em 14,75%.

O mercado segue dividido entre a possibilidade de encerramento do ciclo de alta e um novo aumento de 0,25 ponto percentual.

Especialistas explicam que juros mais altos tendem a pressionar os fundos imobiliários, que podem continuar sendo negociados com descontos nas cotas.

Por outro lado, uma Selic mais elevada favorece parte dos FIIs de recebíveis, que investem em títulos de crédito imobiliário e costumam ter seus rendimentos corrigidos por indicadores como o IPCA ou justamente taxa de juros.

As maiores altas e baixas do último pregão

O destaque positivo da segunda-feira (16) ficou com o Kilima Volcano Recebíveis (KIVO11), que avançou 2,20%. Na sequência, apareceu o JS Ativos Financeiros (JSAF11), com alta de 1,97%.

O BTG Pactual Agro Logística (BTAL11) também se destacou, com valorização de 1,48%. O Pátria Logística (PATL11) subiu 1,37%, enquanto o VBI CRI (CVBI11) encerrou o dia com ganho de 1,34%.

Entre as maiores quedas da sessão desta segunda-feira (16) está o Rio Bravo FOF (RBFF11), que recuou 1,75%. Na sequência, aparece o Suno Recebíveis (SNCI11), com baixa de 1,31%.

O SPX SYN Multiestratégia (SPXS11) teve queda de 1,28%, enquanto o JS Real Estate Multigestão (JSRE11) recuou 1,06%. Já o Vinci Imóveis Urbanos (VIUR11) fechou em baixa de 1,03%.