Vai uma coquinha gelada aí? Coca-Cola (KO) aumenta previsão de lucro para 2022

Resultados trimestrais liberados ontem mostram por que a  Coca-Cola (KO;COCA34) ocupa o olimpo das megacorporações. Entre ontem e hoje, as ações da empresa subiram 1,6%.

A empresa secular reportou um aumento de 10% nas receitas, chegando a US$11,05 bilhões no trimestre, impulsionada por preços mais altos em todo o portfólio da empresa. O número já desconta, inclusive, os efeitos cambiais que viraram pedra no sapato de mais de 33% das empresas listadas no S&P 500.

Os volumes de vendas cresceram 4%, com destaque mais uma vez para a Coca-Cola Zero Sugar, que apresentou um aumento de saídas em 11%. A divisão de hidratação, esportes, café e chá da empresa registrou crescimento de volume de 5%, impulsionado pela Powerade, Bodyarmor e pela expansão da Costa Coffee.

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A divisão de nutrição, suco, laticínios e bebidas à base de plantas da Coca-Cola reportou volume flat (estável) no trimestre, o qual a empresa atribuiu à queda da demanda por marcas locais no leste europeu.

Guidance da Coca-Cola para 2022 impressiona

Como aponta William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue, tão importante quanto o resultado foi o fato da empresa elevar seu guidance para o ano. Ou seja, a empresa está mais otimista para o próximo trimestre de 2022, apesar dos ventos contrários da recessão que devem soar mais barulhentos no final do ano.

Para 2022, a Coca-Cola informou que espera lucros por ação crescendo entre 6% e 7%, acima da faixa   acima de sua faixa anterior de 5% a 6%.  ” A empresa também elevou sua perspectiva de crescimento da receita orgânica para 14% a 15%, de uma faixa de 12% a 13%”, detalha. 

Para o ano que vem, no entanto, a empresa ressaltou que espera que a inflação continue elevando suas despesas, os preços das commodities permaneçam voláteis, e a força do dólar em nível global também acaba afetando negativamente seus ganhos e receitas da Coca-Cola.

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A KO (ticker da Coca-Cola na Nasdaq) possui um valor de mercado de aproximadamente US$ 250 bilhões, P/E (preço/lucro) de 26.17%. No ano, as ações da empresa caem 2%, mostrando impressionante resiliência ante as pressões baixistas que definem a trajetória dos mercados em 2022.

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