Vale (VALE3), WEG (WEGE3), Gol (GOLL4): Saiba o que esperar dos resultados da semana

A temporada de resultados do primeiro trimestre de 2022 começou fraca, com Usiminas (USIM5) e Santander Brasil (SANB11) apresentando números pouco animadores para os investidores.

O Santander foi a primeira companhia a reportar seu balanço trimestral na semana. Seu lucro líquido gerencial atingiu R$ 4,005 bilhões nos três primeiros meses do ano, ficando levemente abaixo das estimativas do mercado, que projetava R$ 4,011 bilhões.

O resultado de créditos de liquidação duvidosa somou R$ 4,6 bilhões, o que representa uma expansão de quase 46% no comparativo anual. A linha foi afetada pelo cenário macro de inflação, juros e desemprego elevados, de acordo com a instituição financeira.

As despesas de provisão cresceram 36,7% em doze meses. O índice de inadimplência superior a 90 dias aumentou 0,77 ponto percentual e atingiu 2,9% em março.

Vale (VALE3), Multiplan (MULT3), Gol (GOLL4) e WEG (WEGE3) estão entre as empresas que vão divulgar seus resultados ao longo desta semana.

A Neoenergia (NEOE3) soltou há pouco seu relatório de demonstrações financeiras e operacionais, computando lucro líquido de R$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre, alta de 20% sobre um ano antes.

Sobre a Vale, o BBA projeta declínio considerável nos volumes de vendas devido à sazonalidade e à forte temporada de chuvas, mais que mitigando a forte retomada dos preços realizados de minério de ferro.

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Para WEG e Gol, a expectativa é de resultados mais mornos. O BBA espera ver receitas e margem Ebitda estáveis na comparação trimestral para a WEG. No caso da Gol, os analistas acreditam que a demanda da companhia aérea ainda tem espaço para crescimento, já que ainda não retornou aos níveis pré-pandemia.

Em relação à Multiplan, as projeções indicam bons resultados.

“Melhores resultados operacionais foram parcialmente antecipados pela prévia de vendas da companhia, mas esperamos que os aluguéis continuem aumentando em comparação com os níveis recorrentes”, afirma o BBA. A instituição estima receitas de locação subindo cerca de 35% sobre o primeiro trimestre de 2019, superando o forte crescimento do quarto trimestre do ano passado.

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