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Varejo foi o setor que mais recuperou dívidas, mostra pesquisa do Serasa

08 nov 2023, 15:58 - atualizado em 08 nov 2023, 15:58
Varejo
Empresas dos segmentos de varejo, financeiro e bancos e cartões foram os que obtiveram a maior recuperação de crédito (Imagem: Canva)

O varejo foi o setor que mais recebeu pagamentos em dívidas negativadas em julho, chegando a 54%, conforme mostra o Indicador de Recuperação de Crédito das empresas da Serasa Experian, enviado com exclusividade ao Money Times.

A recuperação de créditos nas empresas dos segmentos “financeiras” e “bancos e cartões” vêm em seguida, atingindo 51,9% e 45,3%, respectivamente.

Além do varejo: veja a lista

(Fonte: Serasa Experian)
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Vem mais baixa no índice?

De julho de 2022 até julho deste ano, o índice vem apresentando altas e baixas. Em abril de 2023, a porcentagem alcançada era de 48,5%, caindo para 46,6% (maio), 44,6% (junho) e 43,2% em julho.

Na análise pela idade das dívidas, aquelas com até 30 dias de vencimento foram as mais liquidadas, chegando a 54,2%. Em seguida ficaram as de até 60 dias (42,0%), 90 dias (31,3%), 180 dias (21,0%), contas com 1 ano (18,5%) e as que venceram há mais de 1 ano (14,7%).

Luiz Rabi, economista da Serasa Experian, acredita que as baixas nos índices de recuperação de crédito das empresas são explicadas pela fraca atividade econômica, que prevaleceu nos últimos meses.

“A perspectiva é de que a análise do segundo semestre traga resultados mais favoráveis, motivados pela redução na inflação e na taxa básica de juros, além da estabilidade na inadimplência das companhias”.

O levantamento apurou ainda que as dívidas com valor entre R$ 500 e R$ 1.000 foram os mais elegidos pelas empresas inadimplentes na hora de colocar as contas em dia. Já os encargos de R$ 2 mil a R$ 10 mil foram os menos contemplados.

Dívidas Jul/23
Até R$ 500 45,3%
R$ 500 a R$ 1000 47%
R$ 1000 a R$ 2000 39,4%
R$ 2000 a R$ 10000 37,2%
+ de R$ 10000 46,3%

Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
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Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
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