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Varejo terá Carnaval de folia ou cinzas? Veja o que esperar do setor, segundo XP Investimentos

07 fev 2024, 13:12 - atualizado em 07 fev 2024, 13:12
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Estimativas apontam que Carnaval deste ano pode superar níveis pré-pandemia; positivo para o varejo (Imagem: Getty Images/Canva Pro)

O Carnaval está logo aí, atraindo a atenção do varejo, que vem de resultados frustrantes da Black Friday e Natal. Apesar do cenário macroeconômico desafiador, a Confederação Nacional do Comércio (CNC) estima um crescimento de 10% A/A (ao ano) atingindo R$ 9 bilhões e superando os níveis pré-pandemia pela primeira vez.

No entanto, na avaliação da XP Investimentos, a exposição das companhias listadas na Bolsa deve ser um pouco limitada, uma vez que o turismo e os serviços devem ser os principais impulsionadores do aumento estimado pela Confederação.

Neste sentido, destacam a preparação das empresas de vestuário para a data, que estão reformulando estrategicamente suas ofertas, apresentando coleções temáticas, promoções atrativas e espaços dedicados nas lojas.

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Quais empresas do varejo vão se beneficiar com o Carnaval?

A XP avalia que Lojas Renner (LREN3) se destaca com a coleção de Carnaval mais completa, com 130 itens que variam de R$ 16 a R$ 260, seguida da C&A (CEAB3), com a coleção “Do Bloco ao Baile” com 64 itens, alta de 33% em relação ao ano passado, com preços entre R$ 16 e R$ 200, e da Riachuelo (GUAR3), com 24 itens inspirados no evento, que variam de R$ 50 a R$ 160.

Os analistas pontuam ainda que a Shein lançou uma coleção de carnaval com 85 itens em parceria com a Anitta, com preços que variam de R$ 22 a R$ 131.

Já no setor de beleza, Natura (NTCO3) e Avon oferecem descontos de até 50% para itens voltados para a data, enquanto O Boticário criou novos produtos e aumentou suas ações de marketing em 40% A/A.

” Em relação às varejistas alimentares, esperamos que o Carnaval seja um vento positivo para o setor, causando forte movimento de estocagem do canal B2B e potencialmente maiores volumes para o players de atacarejo, enquanto a deflação alimentar continua a perder força”, avaliam.

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Foi redatora na área de marketing digital por 2 anos e ingressou no Money Times em 2022.
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