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Veja qual é a ação que tende a disparar 175% em 2022, segundo o BTG

26 dez 2021, 14:29 - atualizado em 26 dez 2021, 14:29
Para o BTG, a Trisul é ação que pode disparar 175% no próximo ano  (Foto: Divulgação/Trisul)

A ação da Trisul (TRIS3) tem a chance de decolar 175% em 2022 na comparação com o fechamento desta quinta-feira (23), disseram os analistas do BTG Pactual em relatório enviado aos clientes nesta última semana. A instituição possui recomendação de compra para o papel com preço-alvo de R$ 15 para o final de 2022.

A expectativa do banco para o ativo acontece após uma conversa com o CEO da companhia, Jorge Cury, sobre as perspectivas para a empresa em 2022.

Segundo os analistas, Cury espera um cenário macro incerto para o próximo ano, por isso, ela vai manter uma postura mais conservadora.

Com essa estimativa, o banco enxerga que a Trisul tende a decidir se aumentará as operações ou os pagamentos dependendo do desempenho das vendas e da geração de caixa no próximo ano.

Alta renda, projeções e inflação

O BTG explica também que uma outra forma de se proteger do cenário macro conturbado é focar no segmento de alta renda, um dos mais resilientes aos problemas econômicos.

A empresa fará cerca de 5 lançamentos em 2022, todos voltados para indivíduos de renda robusta.

Outro ponto é que a construtora vai entregar R$ 1,7 bilhão em lançamentos em 2021, um patamar inferior ao projetado no final de 2020.

“O CEO sinalizou que a velocidade de vendas é sólida, embora tenha desacelerado desde outubro”, afirmam Gustavo Cambauva, Elvis Credendio e Luis Mollo, que assinam o relatório.

Por fim, a companhia espera que o custo da construção civil desacelere nos próximos meses em praticamente todos os estados que atua, com exceção a São Paulo.

A expectativa acontece após os custos saírem de patamares de 10% , acima da inflação da construção, para apenas 3%.

“O Sr. Cury não prevê um declínio nominal nos preços dos materiais de construção e espera que os custos trabalhistas cresçam 7-10% em 2022 (refletindo a inflação mais alta)”, concluem.

Repórter
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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