Veja três setores que mais pagam dividendos (e três para passar longe)

Investir pensando no longo prazo requer uma dose de paciência e nervos de aço. Isso porque os mercados são voláteis e estão expostos aos humores de acontecimentos macroeconômicos.

Por exemplo, no mês passado o Ibovespa tombou mais de 3% devido à volta de aumento de casos da Covid provocada pela variante Delta, mais transmissível que outras cepas.

De acordo com Fabio Baroni, sócio fundador da Ações Garantem o Futuro (AGF) – programa de formação de investidores com foco na aposentadoria –  o pequeno investidor que se associa à empresas de setores perenes, que são vitais para a economia, jamais fica à mercê dos acontecimentos externos que garantem alta volatilidade ao mercado de capitais.

“Uma carteira de principiante precisa, obrigatoriamente, olhar para empresas das áreas de energia, saneamento e telecomunicações, por exemplo. Sobretudo empresas de energia porque geralmente são empresas que conseguem crescer ao longos dos anos e distribuir bons dividendos para os acionistas,” defende Baroni que por meio da AGF populariza a metodologia de Luiz Barsi, o Rei da Bolsa, para ter sucesso no mercado financeiro ganhando com dividendos.

Por outro lado, existem três setores que o pequeno investidor deve evitar. São eles: varejo, frigorífico e construção civil.

“Empresas que estão nesses setores normalmente não costumam distribuir bons dividendos para os seus acionistas. Eles não têm fluxo de caixa tão previsível quanto as empresas mais sólidas, como por exemplo as do setor de transmissão de energia,” explica o especialista.

Ainda segundo ele, quem está começando a montar sua carteira, de olho na aposentadoria, precisa alinhar as expectativas e saber que os ganhos serão gradativos e, por isso, é preciso cultivar uma mentalidade de longo prazo para ter sucesso na estratégia de se comprar ações de empresas que pagam bons dividendos.

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“No início esses dividendos pagam um saco de bala, depois uma conta de luz, o seu plano de saúde e depois todo o seu custo de vida”, pontua Baroni que utiliza esse método desde 2004.