Varejo

Vendas do varejo sobem e operam a níveis pré-crise, aponta índice do Santander

11 set 2020, 15:45 - atualizado em 11 set 2020, 15:45
25 de Março-Varejo-Comércio
Em relação ao mesmo período de 2019, o crescimento é de 24,8%, com destaque para as categorias Vestuário e Móveis e Eletrodomésticos. (Imagem: Wikimedia Commons)

As vendas no varejo registraram alta de 28,2% no mês de agosto e já operam em níveis pré-crise do coronavírus, mostra levantamento do Índice do Departamento Econômico do Santander (IGet).

Em relação ao mesmo período de 2019, o crescimento é de 24,8%, com destaque para as categorias Vestuário e Móveis e Eletrodomésticos.

Além disso, o indicador mostra um aumento mensal de 27,3% no índice ponderado para o varejo restrito do IBGE, descontados fatores sazonais. Em relação ao mesmo mês do ano passado, a alta foi de 22,5%.

Recuperação

Segundo Gustavo Bahia Sechin, diretor Financeiro da Getnet, os números de agosto reforçam que a economia vem se recuperando gradativamente. Alguns setores já operam próximo ou acima do observado no período pré-pandemia, em fevereiro.

“Medidas temporárias de recomposição de renda têm papel importante na dinâmica do consumo no país e refletem no índice de crescimento nas vendas do varejo. Mês a mês, a economia vem se recuperando”, afirma o executivo.

Setores

Na composição dos resultados, segundo o IGet, no conceito de varejo restrito, os setores de vestuário e móveis e eletrodomésticos tiveram a maior alta, 51,2% e 65,3%, respectivamente. Supermercados também registraram crescimento de 16,1%.

Em relação às regiões do país, Sul e Sudeste estão à frente, com alta mensal de 15,9% e 15,7%, respectivamente.

O indicador é medido a partir do volume de transações de pagamento em estabelecimentos de diferentes regiões do Brasil que usam as máquinas de cartão da Getnet, empresa de tecnologia do Grupo Santander especializada em soluções digitais de meios de pagamentos.

Para o mês de agosto, a amostra contou com mais de 200 mil estabelecimentos, de diferentes tamanhos, segmentos e regiões. A ampliação no número de estabelecimentos monitorados aponta para um avanço metodológico do índice.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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