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VEX em parceria com a UNESCO lança camisetas “Phygital” em NFTs para homenagear dia da lembrança do Holocausto

27 jan 2023, 11:54 - atualizado em 27 jan 2023, 14:09
Holocausto NFTs
A participação da VEX consiste na elaboração de estampas de camisetas “Phygitals” – NFTs que também existirão no mundo físico – contando a história de sobreviventes reais do Holocausto (Imagem: VEX/Divulgação)

Esta sexta-feira (27) é o Dia Internacional da Lembrança do Holocausto, e a VEX Authentics, startup de moda digital, leva a tecnologia das NFTs em uma campanha da UNESCO para relembrar e homenagear aqueles que resistiram, e ficaram para contar e alertar sobre esse cruel episódio na história.

A participação da VEX consiste na elaboração de estampas de camisetas “Phygitals” – NFTs que também existirão no mundo físico – contando a história de sobreviventes reais do Holocausto.

O valor de cada NFT é simbólico e parte será convertido em doações para o Museu do Holocausto de Curitiba. Depois que as NFTs forem adquiridas, a VEX fará a confecção das peças físicas e enviará para os detentores dos tokens.

A criação das estampas foi feita a partir de Inteligência Artificial. A história dos sobreviventes foi contada a um modelo de geração de imagem como o “MidJourney”, e a partir de suas histórias, as estampas da campanha foram criadas.

Trata-se da primeira coleção de camisetas digitais e em NFTs do Brasil. A campanha também coleta histórias de pessoas que atualmente passaram por qualquer tipo de preconceito como racismo ou homofobia, e fazem um paralelo com o que é combatido no dia de hoje.: o ódio gratuito.

Campanha “Viver Para Contar. Contar Para Viver”

A campanha é feita pela UNESCO, a Confederação Israelita Brasileira (CONIB) e o Museu do Holocausto (Curitiba) e chama “Viver Para Contar. Contar Para Viver” (hashtag #ContarPraViver), convocando os brasileiros a não deixarem as histórias de violência e intolerância desaparecerem.

A iniciativa apresenta os sobreviventes do Holocausto Ruth Sprung Tarasantchi, Gabriel Waldman e Joshua Strul, bem como vítimas brasileiras de fanatismo e intolerância nos dias atuais – André Baliera, Odivaldo da Silva e Naiá Tupinambá. A campanha faz um chamado: adote uma história.

Criada pela Cappuccino, que faz parte do The Weber Shandwick Collective, com produção da Elo Studios, a campanha #ContarParaViver alerta sobre a importância de preservar a memória do Holocausto e os impactos de seu apagamento na atualidade. 

A arte da sobrevivência; conheça suas histórias

Confira as histórias reais de sobreviventes do Holocausto, e a descrição de pessoas que sofreram preconceitos, que foi usada para gerar a coleção “Phygital” da VEX.

  • NFT 1

Título: RUTH TARASANTCHI #SobreviventesDoHolocausto #Phygital

Descrição: Hitler e os nazistas descobriram que vários vilarejos como o nosso tinham judeus abrigados. E eles queriam que Mussolini nos mandasse para os campos de concentração ao norte. Os internos não tinham uma vida confortável o que fazia com que doenças se proliferassem, como a Malária. Recriamos sua história de superação através da estampa dessa t-shirt via inteligência artificial. Agora você pode apoiar a causa sendo holder de um NFT exclusivo. 

  • NFT 2

Título: GABRIEL WALDMAN #SobreviventesDoHolocausto #Phygital

Descrição: Sobrevivente do Holocausto Húngaro, nascido em 1938, aos 6 anos começou sua saga de fuga e de passagem por esconderijos junto com a sua mãe. Seu pai e outros parentes paternos foram assassinados nos campos de extermínio. Após a guerra, passou pelo comunismo e na década de 1950 veio ao Brasil. Sua história estará eternamente gravada neste NFT exclusivo, com uma estampa criada com inteligência artificial.

  • NFT 3

Título: JOSHUA STRUL  #SobreviventesDoHolocausto #Phygital

Descrição: O romeno conta ter passado os dois anos sem sair de dentro do barraco, após ter apanhado na rua por usar a estrela de David junto à roupa. “Quando viram que eu sou judeu, me cercaram e xingaram de porco e sujo. Me bateram. E, desde então, minha mãe não deixava mais sair”. Sua história foi recriada na estampa dessa T-Shirt através de inteligência artificial. Seja um holder e apoie.

  • NFT 4

Título: ODIVALDO DA SILVA (NENO) #SobreviventesAtuais #Phygital

Descrição: Era na hora do almoço, no centro de Curitiba, quando apareceu um homem branco, vestido com roupas pretas, com seu cachorro e o abordou falando atrocidades como “macaco”, “negro sujo”. Logo sacou um cacetete e espancou Neno no rosto. Por sorte, Neno não caiu, apesar de seriamente ferido. Foi amparado por amigos, familiares e até desconhecidos. Temos que continuar contando histórias para viverem. Essa história está eternizada no NFT que reproduz o medo, e a luta. 

  • NFT 5

Título: ANDRÉ BALIERA #SobreviventesAtuais #Phygital

Descrição: Era um fim de tarde em São Paulo. André estava atravessando um cruzamento e recebeu ofensas homofóbicas gratuitas e acabou revidando. Ao abrir o semáforo, o carro fez uma manobra na contramão, parou no posto que André estava e os dois agressores começaram a espancar André. Ninguém conseguiu fazer nada. Por sorte, uma viatura policial apartou a briga e prendeu os agressores em flagrante. Histórias como essas não merecem cair no esquecimento. Lutamos eternizando esse episódio através de inteligência artificial no NFT exclusivo.

  • NFT 5

Título: NAIÁ TUPINAMBÁ #SobreviventesAtuais #Phygital

Descrição: Desde que se mudou para São Paulo, Naiá sofreu diversas violências morais, seja pela sua origem baiana, seja pela origem indígena. Sofreu violência verbal em comentários neo-nazistas no Twitter. Certa vez, voltou da Bahia com o rosto pintado e percebeu olhares condenatórios no aeroporto. Nas ruas, com o rosto pintado, via os homens atravessando a calçada. Todos os dias uma pessoa é abalada pelo preconceito. Naiá estará eternizada nesse exclusivo NFT para continuar sua luta.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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