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Via: Compra de logtech é positiva, mas não tira risco das ações

12 jan 2022, 16:38 - atualizado em 12 jan 2022, 16:38
Casas Bahia Via Varejo
A dona das Casas Bahia e Ponto comprou a logtech CNT, ampliando seus serviços de fulfillment e fullcommerce (Imagem: Via Varejo/Bruno Carachesti)

A aquisição anunciada nesta quarta-feira (12) pela Via (VIIA3) é positiva, uma vez que fortalece a solução logística multiplataforma da companhia, um de seus principais diferenciais em relação aos concorrentes, afirma a XP Investimentos.

A dona das Casas Bahia e Ponto comprou a logtech CNT, ampliando seus serviços de fulfillment e fullcommerce (termos para uma ampla gama de processos integrados da venda de produtos online).

O valor da transação é composto por uma parcela fixa e uma variável (earn-out), condicionada ao atingimento de determinadas metas de desempenho e à permanência dos executivos da CNT na liderança das operações.

Segundo a Via, considerando apenas a parcela fixa do preço, a transação implica um múltiplo de cerca de 0,2 vez GMV (volume bruto de mercadorias) em 2021. É um valuation considerado adequado pela Ativa Investimentos, próximo ao múltiplo a que a Via é negociada hoje.

Em dia positivo para o Ibovespa, as ações da Via operam em alta. Às 16h30, o papel da varejista subia 1,98%, a R$ 4,12. Na máxima do dia até o momento, o ativo chegou a mostrar ganhos de quase 5%.

Também às 16h30, o principal índice da bolsa brasileira engatava ganhos de 1,65%.

Apesar das perspectivas de ganhos de sinergias, tanto a XP quanto a Ativa estão com recomendação neutra para a Via (com preço-alvo de R$ 10 pela XP), pois acreditam que a aquisição não compensa os riscos da tese de investimento da companhia.

Os analistas citam cenário macro desafiador, ambiente competitivo agressivo e forte aumento nos passivos advindos de contingências trabalhistas.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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