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Vibra (VBBR3): Mudanças na empresa podem impactar dividendos, diz BofA; entenda

31 maio 2023, 12:50 - atualizado em 31 maio 2023, 12:52
Vibra Energia
Nomes eleitos pela Vibra são “bem conceituados pelo mercado”, diz BofA (Imagem: Linkedin / Vibra Energia)

A nova estrutura da Vibra (VBBR3), junto ao endividamento “já encaminhado”, trazem maior visibilidade do poder de lucro da empresa e, consequentemente, dos potenciais dividendos, disse o Bank of America (BofA) nesta quarta-feira (31).

A empresa anunciou na terça (30) a criação dos cargos de vice-presidente de Energia Renovável e ESG, que será ocupado por Clarissa Sadock, e de vice-presidente de Gente e Tecnologia, que será liderado por Aspen Andersen. Além disso, a companhia elegeu Augusto Ribeiro como vice-presidente executivo de Finanças, Compras e RI.

Os nomes são “bem conceituados pelo mercado”, destaca o analista do BofA, Leonardo Marcondes.

Segundo Marcondes, as ações da Vibra devem ter um melhor desempenho conforme a empresa comece a entregar margens mais consistentes e fluxo de caixa livre (FCF) em linha com o mercado expectativas, afirma o

O BofA tem recomendação de outperform para VBBR3 — ou seja, o ativo deve ter desempenho acima da média do mercado, com preço-alvo em R$ 28.

No pregão desta quarta-feira (31), as ações da Vibra operavam em leve queda de 0,19%, a R$ 16,02, em dia também negativo para o Ibovespa (IBOV).

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As mudanças na Vibra

O analista do BofA afirma que, em relação ao novo CFO, Augusto Ribeiro, sua “ampla experiência” pode trazer novas ideias valiosas para a Vibra. “Esperamos que o mercado acompanhe de perto quaisquer movimentos estratégicos”, disse.

Segundo Marcondes, embora Ribeiro “não pareça ter nenhuma experiência direta em distribuição de combustíveis ou energias renováveis, ele traz uma experiência substancial de gestão como CFO”.

O executivo já que ocupou o mesmo cargo em empresas como BRF, Iochpe-Maxion e, mais recentemente, PicPay.

No cargo de vice-presidente de energias renováveis e ESG, Clarissa Sadock tem o objetivo de reforçar o foco da Vibra em consolidar negócios em energias renováveis, acelerando a captura de sinergias, disse o analista.

“Sadock parece bem qualificada para o cargo devido a sua experiência de quase duas décadas no setor”, ponderou.

Durante sua gestão na AES, a companhia assinou um pré-contrato com o complexo de Pecém para avançar nos estudos de produção de 2 GW de hidrogênio verde e de 800 mil toneladas de amônia verde.

Marcondes, do BofA, destacou que a vice-presidência de pessoas e tecnologia vai aproveitar as sinergias existentes entre inovação e transformação cultural. Aspen Andersen tem vantagem pois está na Vibra desde 2003, ocupando diversos cargos de gestão, disse.

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Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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