Comprar ou vender?

Vitória de Lula deve balançar mercado, mas Bolsa e real podem se fortalecer no médio prazo; entenda

30 out 2022, 20:55 - atualizado em 30 out 2022, 21:31
Ação que ganha com Lula
“O Brasil está muito bem visto e muito bem quisto no cenário externo, principalmente pelo investidor estrangeiro”, diz analista (Imagem: REUTERS/Mariana Greif)

Os investidores devem esperar por uma eventual queda da Bolsa de Valores brasileira e alta do dólar nos primeiros pregões pós-eleição do petista Lula (PT), afirma Felipe Izac, sócio da Nexgen Capital. As estatais devem sentir maior impacto do resultado.

No entanto, essa instabilidade deve durar pouco. Segundo Izac, no médio prazo, o mercado deve se estabilizar e voltar para o lado positivo. “A Bolsa deve se fortalecer e o real deve ganhar valor”, afirma.

O Brasil está “muito bem colocado economicamente” no cenário externo, avalia o sócio. Quando comparado com os principais países emergentes, essa vantagem é ainda maior.

“O Brasil está muito bem visto e muito bem quisto no cenário externo, principalmente pelo investidor estrangeiro”, diz.

Entretanto, para tal cenário positivo se concretizar, o analista levanta dois pontos:

  • a transição de governo deve ser pacífica; e
  • a equipe econômica de Lula tem que agradar o mercado.

Izac afirma que, se Bolsonaro não aceitar o resultado e seguir para uma possível contestação, os brasileiros enfrentarão uma alta volatilidade política, o que mudaria a visão positiva do Brasil no exterior, e isso se refletiria na Bolsa.

Além disso, o mercado deve acompanhar o comportamento de Lula nos primeiros dias, a fim de descobrir a equipe, principalmente econômica, do presidente eleito. “O nome do ministro da Economia pode mexer com o mercado”, afirma.

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Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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