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Vivo exibe resultado morno, mas boa perspectiva de longo prazo anima analistas

28 out 2020, 12:17 - atualizado em 28 out 2020, 12:25
Vivo
Apesar dos resultados fracos, o BTG Pactual defendeu que a Vivo ainda é uma vencedora do setor de telecomunicações no longo prazo (Imagem: Youtube/Vivo)

A Vivo (VIVT4) não recebeu tantos elogios dos analistas pelo relatório de resultados operacionais e financeiros divulgado ontem à noite. Para o Safra, a operadora de telecomunicações apresentou números neutros do terceiro trimestre do ano, com as receitas e o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) mostrando alguns impactos da covid-19.

O BTG Pactual (BPAC11) foi mais severo na hora de avaliar o desempenho da companhia. O banco afirmou que a Vivo reportou um “conjunto de resultados nada inspirador”, com destaque para a margem Ebitda de 40% (122 pontos-base abaixo das estimativas da instituição financeira), que foi pressionada pelas vendas de aparelhos de baixa margem.

Apesar disso, os analistas reconheceram alguns aspectos positivos do balanço. O Safra, que tem recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) e preço-alvo de R$ 56 ao fim de 2020 para a ação, notou melhora na atividade comercial da empresa, que mostrou recuperação de adições líquidas no segmento móvel e aceleração no crescimento da base de fibra óptica para o lar (FTTH, na sigla em inglês).

Além disso, a Vivo conseguiu manter a boa performance no controle de custos operacionais, que caíram 0,6% no comparativo anual, para 6,47 bilhões.

Para o BTG, a companhia ainda é uma vencedora do setor de telecomunicações no longo prazo. O banco mencionou o modelo de negócios resiliente da Vivo, seu sólido balanço patrimonial e a forte geração de fluxo de caixa. A recomendação para o papel, portanto, é de compra, com preço-alvo de R$ 64.

A Ágora Investimentos foi breve em sua análise sobre os resultados da operadora. A corretora reforçou sua recomendação neutra para a ação, com preço-alvo de R$ 60.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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