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Vivo (VIVT4): Por que ação segue no radar de analistas, após o tombo do lucro no 1T22

11 maio 2022, 19:56 - atualizado em 11 maio 2022, 19:56
Vivo VIVT3
Apesar de lucro pressionado, a Vivo agradou analistas em outros indicadores (Imagem: Rafael Borges/Money times)

A Vivo (VIVT4) divulgou seus resultados na terça-feira (10), reportando uma queda nos lucros de 20,4%, a R$ 750 milhões. Investidores ficaram atentos às margens mais comprimidas, devido ao aumento de custos associados à aquisição de licenças 5G e à alta nos juros, mas, segundo analistas, a empresa se garantiu na apresentação de boa geração de caixa e segurança quanto ao pagamento de dividendos.

A Genial Investimentos considerou os resultados da companhia como neutros — a corretora afirma que se, por um lado, a empresa sofreu com a pressão do resultado financeiro sobre os lucros e o Ebitda, por outro, a Vivo apresentou boa geração de caixa, sólida remuneração aos acionistas e crescimento de receita na comparação anual.

“Em termos de fluxo de caixa operacional (EBITDA – CapEx), a empresa atingiu R$ 2,6 bilhões, exibindo a forte capacidade de geração de caixa da empresa e o potencial de pagamento de proventos. Em linhas gerais, a empresa entregou 7,0% de dividend yield se mantendo como uma boa pagadora de dividendos”, afirmou a Genial.

O Safra também tem avaliação mista para a empresa. Para o banco, mesmo que a empresa tenha reportado queda na margem Ebitda graças ao aumento de custos e à pressão inflacionária, a expectativa é de que a Vivo consiga continuar apresentando fluxos de caixa livre consistentes e mantenha distribuição forte de dividendos.

O Safra projeta um dividend yeld de 6% para o ano.

Vivo se garante com receita de pós-pago

O BTG Pactual também se mostrou reticente com relação às margens comprimidas da empresa. Entretanto, a instituição considerou os resultados da Vivo “em linha” com expectativas e “consensuais”.

Para o BTG, saltam aos olhos o melhor desempenho em 6 anos da receita advinda da telefonia fixa, além de boa exibição em operações pós-pagas e pré-pagas.

Houve alta de 5,7% na receita móvel impulsionado pelas linhas pós-pagas, cuja receita subiu 5,9% no ano. A operação de pós-pagos representa 81% da receita de serviço móvel.

A receita de pré-pago aumentou 4,7% na comparação anual devido ao crescimento de 2,2% dos acessos pré-pagos.

Isso tudo contribui para a avaliação do BTG de que a empresa tem valuation atraente, principalmente se pensando no longo prazo.

As três instituições mantêm recomendação de compra para a Vivo. A Genial estima preço-alvo a R$ 60, o Safra, a R$ 59 e, o BTG, a R$ 64.

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Estagiária
Graduanda em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas, com enfoque acadêmico em Finanças Públicas. Tem experiência em empreendedorismo e novos negócios, tendo atuado na aceleradora de startups FGV Ventures. Participou da produção de podcasts sobre políticas públicas e atualidades, como "Dos dois lados da rua", "Rádio EPEP" e "Impacto FGV EAESP Pesquisa". Atuou como repórter na revista estudantil Gazeta Vargas.
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Graduanda em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas, com enfoque acadêmico em Finanças Públicas. Tem experiência em empreendedorismo e novos negócios, tendo atuado na aceleradora de startups FGV Ventures. Participou da produção de podcasts sobre políticas públicas e atualidades, como "Dos dois lados da rua", "Rádio EPEP" e "Impacto FGV EAESP Pesquisa". Atuou como repórter na revista estudantil Gazeta Vargas.
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