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Wall Street tem forte queda com temor de ‘bolha’ de IA

12 dez 2025, 18:05 - atualizado em 12 dez 2025, 18:20
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(Imagem: REUTERS/Lucas Jackson/File Photo)

Os índices de Wall Street devolveram os fortes ganhos da véspera e terminaram a sessão em tom negativo com deterioração do sentimento de risco, em meio ao temor de uma bolha de IA.

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Confira o fechamento dos índices:

  • Dow Jones: -0,51%, aos 48.458,05 pontos;
  • S&P 500: -1,07%, aos 6.827,41 pontos; 
  • Nasdaq: -1,69%, aos 23.195,16 pontos.

Apesar da queda, o índice Dow Jones subiu quase 2% na semana. O S&P 500 acumulou valorização de 0,3% e o Nasdaq perdeu 0,4% nos últimos cinco pregões.

O que movimentou Wall Street?

A política monetária também seguiu no radar.

Na última quarta-feira (10), o Comitê Federal do Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed, Banco Central dos EUA) cortou os juros em 0,25 ponto percentual, para a faixa de 3,50% a 3,75% ao ano, como o esperado, ontem (10). Essa foi a terceira redução consecutiva.

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A decisão, mais uma vez, não foi unânime: Stephen Miran votou pelo corte de 0,50 ponto percentual, enquanto Austan Goolsbee e Jeffrey Schmid optaram por manter o Fed Funds na faixa de 3,75% a 4,00% ao ano. Sendo assim, o placar ficou 9 a 3, a maior dissidência desde setembro de 2019.

Já nesta sexta-feira (12), os dissidentes comentaram o seu posicionamento. O presidente da unidade do Fed de Kansas City, Jeffrey Schmid, disse que discordou do corte de 0,25 ponto percentual e optou pela manutenção dos juros porque a inflação está “muito alta” e a política monetária deveria permanecer modestamente restritiva para mantê-la sob controle.

“Neste momento, vejo uma economia que está mostrando impulso e uma inflação que está muito aquecida, o que sugere que a política monetária não é excessivamente restritiva”, disse Schmid.

O presidente da unidade do Fed deChicago, Austan Goolsbee, por sua vez, afirmou que acha melhor esperar por dados adicionais sobre a inflação e a situação do mercado de trabalho antes de reduzir os custos dos empréstimos, principalmente devido à grande preocupação que as empresas e os consumidores ainda expressam sobre o aumento dos preços. Ele também votou pela manutenção dos juros.

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“Deveríamos ter esperado para obter mais dados, especialmente sobre a inflação”, disse Goolsbee.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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