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Wall Street fecha com índices mistos à espera de dados de inflação

11 abr 2023, 18:13 - atualizado em 11 abr 2023, 18:13
Wall Street
Wall Street fecha sessão com sinais trocados, na véspera de dado-chave de inflação (Imagem: REUTERS/Andrew Kelly)

As ações de Wall Street terminaram com resultados mistos nesta terça-feira, e perderam força na reta final da sessão conforme investidores aguardavam dados cruciais de inflação nos Estados Unidos e o início não oficial da temporada de balanços corporativos do primeiro trimestre.

O índice Dow Jones fechou no território positivo depois que setores economicamente sensíveis, como os de industriais, materiais e transportes, forneceram um impulso. O índice S&P 500 encerrou praticamente inalterado e o índice de tecnologia Nasdaq terminou em baixa.

De acordo com dados preliminares, o S&P 500 fechou estável, a 4,109.14 pontos, enquanto o Nasdaq Composite recuou 0.43%, a 12,032.44 pontos. O Dow Jones teve alta de 0.30%, para 33,686.64 pontos.

Presidente do Fed de Chicago pede ‘paciência’e prudência em altas de juros

O Federal Reserve deve ser cauteloso ao aumentar a taxa básica de juros diante do recente estresse bancário, disse o presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, nesta terça-feira, destacando que uma retração nos empréstimos bancários ajudaria a conter a inflação e deixaria menos para a política monetária fazer.

“Em momentos como este, de estresse financeiro, a abordagem monetária correta exige prudência e paciência –para avaliar o impacto potencial do estresse financeiro na economia real”, disse Goolsbee em seus primeiros comentários extensos sobre perspectivas de política monetária desde que assumiu o cargo no Fed de Chicago em janeiro.

Com base apenas nos dados de emprego e da inflação, um aperto mais agressivo da política monetária pode ser justificado, mas a quebra de dois bancos regionais dos EUA em meados de março desencadeou um estresse financeiro que pode ter um “impacto material” na economia real que o Fed precisa levar em consideração, disse ele.

Mas ele também deixou claro que não defende o tipo de corte de juros que o banco central empreendeu no passado diante de eventos de estresse financeiro e que os mercados já precificam para o segundo semestre deste ano.

Dada a dificuldade que o Fed teve para reduzir a inflação até agora, e o perigo de ceder “sempre que o mercado tiver um acesso de raiva”, o banco central deve se apoiar primeiro em ferramentas de supervisão e regulamentação para lidar com o estresse do sistema bancário, ele disse

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