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Wall Street fecha em queda com disparada de casos de Covid ofuscando esperança com vacina

20 nov 2020, 18:27 - atualizado em 20 nov 2020, 19:14
NYSE Wall Street Mercados
O desempenho de papéis que se beneficiam do confinamento e que tiveram desempenho superior ao longo da crise de saúde (Imagem: Reuters/Andrew Kelly)

As ações dos Estados Unidos fecharam em baixa nesta sexta-feira, quando os investidores processaram a evolução da discussão sobre estímulo fiscal, preocupações com o processo de implementação de vacinas e um número crescente de bloqueios estaduais para combater a espiral da pandemia de Covid-19.

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O desempenho de papéis que se beneficiam do confinamento e que tiveram desempenho superior ao longo da crise de saúde, como da Zoom Communications e Netflix Inc, ajudaram a conter a perda do Nasdaq.

Ao longo da semana, o fluxo e refluxo das notícias sobre vacinas e o aumento das infecções fizeram os investidores oscilarem entre ações sensíveis a ciclos econômicos e líderes de mercado resistentes aos tempos de pandemia.

O S&P 500 e o Dow registraram perdas marginais na semana, enquanto o Nasdaq se acomodou num nível um pouco mais alto em relação ao fechamento da última sexta-feira.

“Os mercados ainda estão presos em um empurra-empurra entre o aumento dramático de novos casos de Covid e o aparente progresso nas vacinas”, disse David Carter, diretor de investimentos da Lenox Wealth Advisors em Nova York. “É provável que isso continue até que tenhamos uma vacina aprovada e distribuída.”

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O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, anunciou na quinta-feira que permitiria que os principais programas de empréstimo para pandemia do Federal Reserve expirassem no final do ano, dizendo que os 455 bilhões de dólares alocados na primavera passada (do hemisfério norte) sob a lei CARES deveriam retornar ao Congresso para serem realocados como garantias para pequenas empresas.

A decisão de suspender os programas de empréstimos considerados essenciais pelo banco central ocorre em um momento de novas infecções por coronavírus e em meio a uma nova onda de demissões, e foi considerada “decepcionante” pelo presidente do Federal Reserve de Chicago, Charles Evans.

“Essa desavença entre o Fed e o Tesouro pode ter sérias implicações, já que os mercados querem ver as duas instituições trabalhando bem juntas”, acrescentou Carter. “O momento dessa disputa é lamentável, pois o risco de Covid ainda está muito presente.”

O número recorde de infecções causou um aumento de 50% nas hospitalizações por Covid nos EUA e gerou uma nova rodada de fechamentos de escolas e empresas, toques de recolher e restrições de distanciamento social, prejudicando a recuperação econômica da recessão mais profunda desde a Grande Depressão.

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Na mais recente evolução da corrida para desenvolver uma vacina, a Pfizer Inc solicitou à FDA dos EUA (agência de vigilância sanitária) a autorização para uso emergencial de sua vacina para o coronavírus. As ações da farmacêutica subiram 1,4% e proporcionaram o maior impulso para o S&P 500.

O Dow Jones (DJI) caiu 0,75%, para 29.263,48 pontos, o S&P 500 (SPX) perdeu 0,68%, para 3.557,54 pontos e o Nasdaq (US100) recuou 0,42%, para 11.854,97 pontos.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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