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Wall Street recua em meio a temores de desaceleração econômica

25 abr 2023, 17:19 - atualizado em 25 abr 2023, 18:49
Nasdaq
Segundo dados preliminares, o S&P 500 perdeu 1,58%, para 4.071,75 pontos (Imagem: REUTERS/Brendan McDermid)

Os principais índices de Wall Street sofreram, nesta terça-feira, suas maiores perdas neste mês depois que uma previsão pessimista da transportadora UPS exacerbou preocupações de investidores com a desaceleração da economia dos Estados Unidos, enquanto a queda dos depósitos no First Republic Bank aumentou o nervosismo sobre a saúde do setor bancário.

As ações da United Parcel Service Inc caíram 10%, sua maior perda diária desde julho de 2006, depois que a empresa de entregas previu receita para o ano inteiro abaixo de sua meta anterior.

Também preocupantes foram os dados desta terça-feira mostrando que a confiança do consumidor dos EUA caiu para uma mínima em nove meses em abril.

Operadores esperam que o banco central norte-americano suba os juros em 0,25 ponto percentual na quarta-feira, após a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto.

As ações da Microsoft Corp se recuperaram após fecharem em queda de 2,2% na sessão regular e foram o maior peso no S&P 500 antes de seu relatório trimestral. A companhia reverteu o curso e subiu 4,6% no pregão estendido, depois que sua receita superou expectativas dos analistas.

Da mesma forma, as ações da Alphabet Inc, controladora do Google, subiram 4% após o fechamento, quando a receita do primeiro trimestre superou expectativas com um aumento de publicidade e uma demanda constante por serviços em nuvem. No pregão regular, a companhia tinha fechado em baixa de 2%.

O Dow Jones Industrial Average (DJI) caiu 1,02%, para 33.530,83 pontos. O S&P 500 (SPX) perdeu 1,58%, para 4.071,63 pontos. O Nasdaq Composite (US100) caiu 1,98%, para 11.799,16 pontos.

O índice bancário regional KBW caiu 3,9%, enquanto as ações da First Republic cederam 49%, uma mínima recorde.

A instituição financeira falida relatou uma fuga de mais de 100 bilhões de dólares em depósitos no primeiro trimestre após a crise bancária no mês passado, a maior desde 2008.

(Atualizada às 18:49)