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Walmart (WALM34) no metaverso: varejista planeja fabricar e vender produtos virtuais e lançar sua própria moeda

16 jan 2022, 18:33 - atualizado em 16 jan 2022, 18:33
Walmart
Nova fronteira: Walmart se prepara para entrar em mercado avaliado em US$ 8 trilhões pelo Morgan Stanley (Imagem: REUTERS/Lucas Jackson)

Depois de dominar o mundo físico, o Walmart (WALM34) prepara-se, discretamente, para invadir o metaverso. A maior varejista física do mundo arquivou, no fim de dezembro, sete requerimentos no USPTO, o escritório de marcas e patentes dos Estados Unidos (equivalente ao brasileiro INPI).

Embora o movimento tenha ocorrido no dia 30 de dezembro, a imprensa só o notou neste domingo (16). A rede americana CNBC foi a primeira a noticiá-lo, sendo replicada por diversos veículos de imprensa, como o site Business Insider. Segundo a CNBC, os requerimentos mostram que o Walmart está disposto a “produzir e vender bens virtuais, incluindo eletrônicos, artigos de decoração, brinquedos, material esportivo e produtos de higiene pessoal”.

Ainda segundo a CNBC, em outro pedido, o Walmart informou que pretende criar sua própria moeda virtual para ser utilizada pelos consumidores, bem como NFTs.

Mercado trilionário

Em uma nota enviada à Business Insider, a empresa confirmou seu interesse em explorar o metaverso. “O Walmart está continuamente explorando como as tecnologias emergentes podem moldar as futuras experiências de compra. Não temos mais nada para compartilhar hoje, mas vale lembrar que rotineiramente arquivamos requerimentos de marcas e patentes, como parte do processo de inovação”, afirmou a empresa ao site.

O Walmart é apenas mais um dos pesos-pesados do capitalismo que estão lançando suas bases no metaverso. O caso mais famoso é o Facebook, que mudou o nome de sua holding para Meta, justamente para não deixar dúvidas sobre quanto o mundo dos criptoativos será importante para seus negócios.

A Business Insider lembra que, em relatório recente, analistas do Morgan Stanley estimaram que as oportunidades de negócio no metaverso chegariam a US$ 8 trilhões. O problema, contudo, é convencer os usuários a consumir no universo digital. De qualquer modo, o site lembra que grandes marcas de roupas, calçados e acessórios, como a Gap e a Nike já estão no metaverso, e a grife de alta costura Ralph Lauren se prepara para desembarcar por lá.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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