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WEG (WEGE3) cai 3,6% após balanço; veja o que dizem analistas

20 jul 2022, 17:49 - atualizado em 20 jul 2022, 17:50
WEG
Para o BTG Pactual, o resultado do segundo trimestre traz uma uma mensagem positiva em termos de qualidade de ganhos e resiliência. (Imagem: LinkedIn/Weg)

As ações da WEG (WEGE3) operaram em queda nesta quarta-feira (20) após a companhia apresentar um lucro líquido de R$ 912,9 milhões, abaixo do esperado pelo mercado.

Os papéis da companhia recuaram 3,6%, a R$ 25,99.

Analistas do mercado apontam que a empresa registrou uma pressão sobre as margens operacionais (-1,6 p.p. a/a excluindo efeitos não recorrentes) devido à elevação do preço das matérias-primas, especialmente aço e cobre.

O aumento dos custos de energia e frete nos últimos 12 meses também pesou sobre as margens, destacam Pedro Pimenta e Felipe Ruppenthal, da Eleven Financial.

Eles apontam como “importante” a redução doo Roic (em 5,3 p.p. frente ao 2T21), em meio ao cenário de inflação dos custos, que exigiu uma maior destinação de recursos para capital de giro e um Capex de expansão mais elevado.

WEG sustenta boa rentabilidade

O Itaú BBA notou que o mais recente balanço marca o terceiro trimestre consecutivo de margens caminhando lateralmente. Para Thais Cascello e equipe de analistas que assinam o relatório, a marca sinaliza que a WEG tem conseguido sustentar uma boa rentabilidade.

No entanto, eles pontuam que a companhia provavelmente não retornará aos altos níveis observados no final de 2020 e início de 2021, pelo menos no curto prazo, “devido ao pior mix de produtos vendidos e à inflação de custos de matérias-primas”.

Para o BTG Pactual, o resultado do segundo trimestre traz uma uma mensagem positiva em termos de qualidade de ganhos e resiliência.

“No futuro, esperamos que os investidores fiquem atentos às tendências de margem e crescimento de receita (especialmente fora do Brasil)”, diz trecho do relatório assinado por Lucas Marquiori e Fernanda Recchia.

O BTG destaca que a ação da WEG é negociada a 26x P/L (preço sobre lucro) para 2023 (desconto de 34% em relação à sua média de cinco anos). A recomendação do banco é de compra, com preço-alvo de R$ 40.

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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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