Commodities

Fundos derrubam o café em Nova York, com quase nenhuma influência das chuvas voltando

18 set 2020, 14:26 - atualizado em 18 set 2020, 14:35
Café - Exportação
Café viveu semana de recuo baseado em ações de fundos comprados e menos de clima (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Depois da forte queda nos principais contratos na segunda (14), acima de 900 pontos, a semana foi de recuos seguidos do café na bolsa de derivativos de Nova York. E fechou perdendo mais de 1,5 mil pontos.

Mas não só das análises climáticas vive o mercado. Indica-se que a commodity teria se deslocado dos riscos para a produção da próxima safra no Brasil, pela seca, – confirmados por vários agentes produtores -, e sentiu a pressão das chuvas previstas para os próximos dias no Sul de Minas.

Na Cooxupé a história é outra. Movimento técnico, com trocas de posições, prevaleceu.

“Os fundos ficaram comprados em 35 mil lotes, não deram sequência e saíram vendendo”, avalia Lucio Dias, superintendente comercial da maior cooperativa produtora e exportadora brasileira.

Nesta sexta (18), segundo diz, os fundos conseguiram fazer o mercado descer abaixo da média de 200 dias.

Na sua opinião, a especulação do clima melhor com a volta das chuvas é limitada internamente ainda.

No mercado interno, os negócios acompanharam o mercado futuro. E afastaram os vendedores,

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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