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3 ações de frigoríficos para cair fora em 2023 (mesmo com as altas recentes), diz Santander

03 jan 2023, 7:00 - atualizado em 29 dez 2022, 10:31
Melhor frigorífico para investir
Vale investir em alguma ação de frigorífico em 2023? O Santander só recomenda uma e descarta os outros três nomes na Bolsa brasileira. (Imagem: Unsplash/Justus Menke)

O agronegócio é o setor que carrega o PIB brasileiro nas costas e não é nada mau o investidor o tê-lo como sócio. Acontece que nem todas as companhias do ramo estão valendo a pena em 2023. E o principal alerta, segundo especialistas, são as ações de frigoríficos.

Santander é quem faz o alerta e lista três companhias do agronegócio que o investidor deveria passar longe ou ao menos ligar o sinal de alerta no ano que vem. E são todas ações de frigoríficos.

Bolsa brasileira tem atualmente quatro frigoríficos com ações listadas, ou seja, apenas um deles se salva das previsões do Santander em 2023.

Minerva Foods (BEEF3) é a preferência do banco, com recomendação de compra e preço-alvo elevado de R$ 19 para R$ 20 nos próximos 12 meses. No acumulado de 2022, a ação soma valorização de 24,8%.

Frigoríficos na berlinda

Apesar de suas ações terem disparado quase 8% nesta quarta-feira (28), a BRF (BRFS3) teve sua recomendação rebaixada de compra para manutenção pelos analistas do Santander.

Os analistas Rodrigo Almeida e Laura Hirata, responsáveis pela recomendação, também cortaram em 42% o preço-alvo da BRF em 2023, que antes era de R$ 24 e passa a ser de apenas R$ 14.

O principal motivo apontado pelos especialistas é a ausência de detalhes sobre o plano estratégico da BRF e a redução dos preços de grãos, que impactam diretamente nos custos de ração animal e, consequentemente, nas margens do frigorífico.

Tanto a JBS (JBSS3) quanto a Marfrig (MRFG3) merecem a cautela do investidor em 2023, de acordo com o Santander, que segue com recomendação de manutenção para ambas empresas.

No caso da Marfrig, o banco reduziu o preço-alvo em 20% no ano que vem de R$ 15 para R$ 12. Já a JBS teve o seu preço-alvo cortado em 18% no mesmo período, de R$ 40 para R$ 32,80.

A elevada exposição de ambos frigoríficos ao mercado bovino dos Estados Unidos é um ponto de atenção em 2023, com a virada do ciclo do gado.

Repórter
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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