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4T21: Petrobras (PETR4) virá com balanço forte, diz BofA; veja o que esperar da temporada

08 fev 2022, 16:44 - atualizado em 08 fev 2022, 16:47
Petrobras
Vale e Petrobras são alguns dos principais nomes da carteira teórica do Ibovespa. (Imagem: Arquivo/Agência Brasil)

O balanço do quarto trimestre da Vale (VALE3) deve apresentar impacto negativo da baixa do minério de ferro, enquanto o da Petrobras (PETR4) mostrará bons resultados por causa da alta do petróleo, disse o Bank of America (BofA).

As duas empresas são alguns dos principais nomes da carteira teórica do Ibovespa. O BofA espera que, no consolidado, companhias do índice apresentem crescimento de 24% da receita, alta de 13% do Ebitda e queda de 8% do lucro por ação, na base anual.

O banco diz que as mineradoras deverão apresentar balanços melhores do que no trimestre anterior porque houve uma recuperação dos preços da commodity, apesar de terem ficado longe das máximas.

“Mas os investidores esperam que a demanda de aço na China diminua este ano, devido a uma perspectiva mais fraca do mercado imobiliário”, diz trecho do relatório assinado por David Beker e Paula Andrea Soto.

Papel e celulose, alta renda e setor de proteína

Segundo o BofA, o setor de papel e celulose deve ter um trimestre “estável” graças ao um real mais fraco. “Os investidores continuam preocupados com a capacidade de entrada e as condições de demanda na China”, disse o banco.

Os analistas da instituição falam em resultados resilientes para o consumo de alta renda e shoppings. Outro destaque positivo deve ser o setor de proteína, dizem, beneficiado pela forte demanda dos Estados Unidos.

Além disso, as distribuidoras de combustíveis devem apresentar bons números por causa de margens maiores, afirma o BofA. Do lado negativo, estarão supermercados e Ambev, com desaceleração da receita e maiores custo, comenta.

Para o BofA, os bancos devem apresentar um crescimento modesto da receita líquida de juros no 4T21. “A melhoria das margens com os clientes deve ser compensada por ganhos comerciais mais baixos e pelo impacto total do aumento salarial anual”, diz.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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